domingo, 26 de dezembro de 2010

três ?!

Foi hoje, há TRÊS anos

Começou, há TRÊS anos

TRÊS dias, há TRÊS anos

O quarto dia continua, há TRÊS anos

(para outros, é hoje o primeiro dia. e estamos juntos. nós que já temos 4.º dia, maior ou menor. e aqueles para quem esta aventura começa agora.)

1052, guardo-vos como se fosse hoje...
1145, rezo por vós, todos

[e não posso evitar esta lágrima que aparece teimosa sempre que me lembro deste dia, há TRÊS anos, naquele Forte do Conde frio, mas quente...]

sábado, 25 de dezembro de 2010

constatações #3

Nunca fui muito menina do Pai Natal, verdade seja dita. E não lhe escrevi isto que aqui está mais acima; mas podia ter escrito!

A questão é esta:

Este ano podias ter sido o meu presente de Natal. Mas eu nem sei bem se queria, muito menos se tu te querias no meu sapatinho. Posto isto, e porque o Menino também só recebeu os presentes quando chegaram os Reis, e já que nuestros hermanos também só abrem os presentes no dia em que celebramos esses Magos, vens descobrir comigo se queremos ser o presente do Dia de Reis, um do outro?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ela #2




Resolveu a sua vida e voltava para casa. O cachecol e as luvas alegravam a tarde cinzenta e espantavam a chuva que ameaçava cair-lhe sobre o cabelo despenteado. E então, a caminho da loja para comprar o que ainda faltava para dar por terminados os preparativos para o Natal, olhou de soslaio para o outro lado da rua e viu-o. Era ele, tinha a certeza. Tinham passado alguns anos desde a última vez que o vira, e mais tempo ainda desde a última vez que tinham trocado mais do que três palavras. Mas era ele. E ele também a vira. Seguiu para a loja, e sentiu que o olhar dele seguia com ela. Fez as compras e voltou para casa. Voltou a passar por ele. Voltou a perceber o olhar. Aquele olhar que dizia "estás diferente, não foste tu que eu conheci". E não fora, realmente. Ela agora era outra. Já não era a menina sorridente das tardes de Primavera, mas a mulher das tardes de Inverno. E, pensou, ainda bem. Ainda bem que percebera a necessidade de deixar para trás as alegrias fáceis, e fora capaz de começar a descobrir a Felicidade em tempos cinzentos. Era ele, o mesmo. Mas ela, era nova. Confirmou isso, e caminhou decidida de regresso a casa, com aquele sorriso discreto nos lábios.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ordem...


Foi dia de pôr ordem nas casas!
Fui uma dona de casa pela manhã fora e início da tarde, e o quarto em Évora ficou com aquele cheirinho bom... =D
O fim da tarde foi aqui para casa (Viana), que desde o início do semestre que estava quase ao abandono, ainda com coisas fora do sítio...
E, diz-me o meu lado de obsessivo-compulsiva, fui arrumando a casa interior enquanto fazia as arrumações, limpezas e ordenações nos espaços. Funciono muito assim. Gosto muito da minha espontaneidade, mas vem sempre um tempo para me organizar.
Esse tempo foi hoje. E foi bom :)

Natal... hoje?! :)

O Natal está à porta... "Estamos na semana do Natal, filha" dizia-me há pouco a minha avó!
E não é que é verdade?!

Hoje deixo este vídeo, que vi a primeira vez já há cerca de duas semanas e que me deixou fascinada, e de sorriso no rosto (tal como tudo aquilo a que o Natal está associado!)...


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

É OFICIAL!


Pronto, a árvore de Natal está feitinha, e cá em casa já se sente o Natal


Gosto tanto! =D


sábado, 18 de dezembro de 2010

don't you know it's Xmas time ?

Cheguei há pouco a casa.


Há dias, numa conversa, disseram-me "faltam 10 dias para o Natal", e acho que foi aí que despertei. Para mim ainda não há muito Natal no ar. Este ano, talvez pelo volume de trabalho ou pela densidade do que me vai cá dentro, o cheiro do Natal ainda não chegou. Uma semana... Não consigo pensar nesta época sem olhar para trás, e sem perceber que este ano passou depressa, a correr, cheio, vivido, sorrido, chorado, sonhado... O semestre tem sido um corropio, e gostava de dizer que estou de férias e a descansar, mas de facto não estou! A árvore de Natal, cá em casa, ainda não saiu da caixa. Cá em casa ainda não é Natal, pelo menos para mim. E o que é que eu quero? Despachar esta pilha aparentemente infindável de trabalhos e estudo, e fazer Natal na minha vida! Talvez amanhã seja dia de fazer a árvore... Talvez amanhã chegue o Natal. (Reli agora o que escrevi, e pode parecer confuso! De qualquer forma, há a ressalvar que estou belíssima, sorridente no meio do cinzento da chuva de Inverno, e cheia de sonhos e de vontades para o tempo que há-de vir...)

domingo, 12 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

limites




Não suporto que descombinem o combinado.

Hoje foi a gota de água.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ela #1


Achou que não fazia mal. Afinal (que coisa!) era só uma conversa. Só mais uma conversa, só mais uma pessoa. Sim, sabia a sua vida já cheia. Sabia das muitas caras que povoavam o escuro quando fechava os olhos. Sabia dos olhos que olhavam os seus, mesmo quando nem sequer reparava. Mas achou que não fazia mal, e embarcou com tudo o que tinha (como de costume). Se caiu ou está de pé ainda não há relatos. O tempo, esse fugitivo que tantas vezes é rápido demais, revela-se desta vez para ela extremamente vagaroso. Demasiado vagaroso para a sua vontade? Há muito percebeu que a sua vontade já pouco conta nestas somas complicadas das suas divisões pelos outros e pelo mundo. Achou que não fazia mal mais uma cara no escuro, mais dois olhos a seguir os seus, mais uma vida a partilhar a sua vida. Achou que não fazia mal, e se calhar até nem faz. Mas, e se vier o dia em que procurar aquilo que acha que guardou, e não encontrar nada? Neste jogo das somas e das divisões, ainda não se habituou a perceber que o resultado não dá "resto zero". Há sempre uma parcela que tem que ser sua, e só sua. Mas ela achou que não fazia mal, e atirou-se. Agora voa. Até quando?...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Lei de Talião
para bom entendedor...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Tenho saudades de a ver sorrir..."

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Eu não costumo rezar, Deus...

"
De repente, depois de atravessar a rua, parou em frente de uma igreja e ficou a olhá-la. Há que tempos que não entrava numa igreja! Lembrava-se de ter andado na catequese em pequena e de ter feito a Primeira Comunhão. Depois, como os pais não eram praticantes, desligara-se também de todos os rituais. Continuava parada no passeio, sem saber porquê. Olhou novamente o cimo da escadaria. A porta do lado direito parecia estar aberta. E se entrasse?
Retirou a mochila das costas e carregou-a sob o braço até ao último banco. Fazia fresco ali dentro. Não estava mais ninguém e ela sentiu frio ou qualquer outra sensação que lhe provocou um longo arrepio. Sentou-se e pousou a mochila no genuflexório de madeira encerada.
Ficou por algum tempo a olhar à sua volta. Havia um aroma penetrante e familiar que a fez recuar até à infância... Fechou os olhos e reviu-se ao sair da catequese, num sábado de Inverno em que o salão paroquial tinha acabado de ser encerado. Escorregara, ao dar passagem à catequista, e estatelara-se ao comprido no meio dos colegas. Sorriu mentalmente. Já tinham passado alguns anos, mas recordava-se perfeitamente da aflição da catequista, que temera que ela tivesse partido uma perna...
Abriu os olhos e, pela primeira vez que ali entrara, fixou-se no enorme crucifixo de madeira lá à frente, do lado direito do altar-mor. Então, instintivamente, ajoelhou-se e, sem deixar de olhar a cruz, começou a falar baixinho:
- Eu não costumo rezar, Deus. Tu sabes... Também não venho à missa... Já não me confesso há tanto tempo que nem me lembro quando foi a última vez... Acho que nunca mais pensei nisso, desculpa... - Olhou então para todos os lados e, como ninguém tivesse entrado na igreja, continuou a falar com Deus: - Acho que devia rezar à noite e essas coisas, mas estou sempre cheia de sono e a verdade é que também não me lembro... Mas acredito que existes! E não trocava de religião para uma dessas que prometem milagres e cenas esquisitas. Nem pensar! Acontece que, como sabes, o F., que é meu amigo, está muito doente e... bem... agora, eu precisava mesmo de um milagre, caso não fosse pedir muito. É que os médicos andam à rasca e não sabem o que ele tem, portanto, está tudo bastante confuso. Coitado do F., ele só tem a minha idade! Não está prepaparado para..., enfim, não seria justo ele... quero dizer, talvez já chegue de sofrimento, não achas? Ele até é tão boa pessoa, juro! - Riu-se. - Claro que Tu o conheces bem! - Soltou um longo suspiro, que lhe veio directamente do coração. Depois, procurou os olhos de Cristo, mas Ele estava lá longe, muito longe do último banco... Seria que a veria ali ao fundo? E, se a olhasse, com que olhos a veria? Retomou o discurso: - Pois era isto que eu vinha dizer-Te. A gente já não sabe o que há-de fazer... Os pais dele estão mesmo desorientados e... eu também. - Olhou novamente em seu redor e reparou que uma senhora vestida de preto se tinha vindo sentar no banco da esquerda e orava com um terço nas mãos. Baixou ainda mais o tom de voz: - Se eu me lembrasse, rezava uma daquelas orações que aprendi há séculos, mas acho que já não sei as letras... Desculpa! Ah! - exclamou um pouco alto de mais. Depois, continuou quase em surdina, como se estivesse a contar um segredo: - Lembro-me daquela ao Anjo da Guarda, mas suponho que não dá para o F.. Ele precisa de mais do que um anjo. Muito mais! Fazemos uma coisa: eu vou inventar agora uma oração e conta na mesma, está bem? - Fechou os olhos, uniu as mãos e disse: - Meu Deus, faz com que o F. fique completamente bom depressa e volte para casa, que o hospital é uma grande seca. Amén!
Posto isto, benzeu-se, pegou na mochila e saiu da igreja, em pés de lã, com a cabeça leve, tão leve que, por uns momentos, deixou de pensar.
Ao descer a escadaria, encontrou um pobre sem idade definida, com o rosto pálido, cansado e olheiras muito fundas, que lhe sorriu. Estranhamente, não lhe pediu dinheiro - nem mesmo através do sorriso. Não lhe pedia nada! E ela, sem saber por que razão, deu-lhe um aperto de mão demorado, fitandoo, sem receio, nos olhos fundos e pacientes, que, curiosamente, lhe pareceram muito familiares. Seriam os mesmos da cruz? Os que ela não chegara a ver por estar tão longe? Sorriu-lhe então como se o conhecesse desde pequena e há muito não o visse. Depois, seguiu finalmente para casa.
"
Maria Teresa Maia Gonzalez & Maria do Rosário Pedreira, O Clube das Chaves e os animais desaparecidos

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ouvindo-te, nada ficaria sabendo...

Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!

Alberto Caeiro

terça-feira, 5 de outubro de 2010

soul brothers

5 anos. acreditas? "parece mesmo o crómio dos morangos com açúcar..." e pronto, é como te disse ontem. as nossas vidas têm-se aproximado devagar, e agora daqui já ninguém te tira. andei aqui a vasculhar o computador à procura de fotos nossas. não consegui escolher. somos uns miúdos, eu mais do que tu. sabe bem ver-te crescer, e crescer contigo. sabe bem ter-te perto. e sabe bem saber que estás sempre aqui. gosto de ti, muito. e estou aqui para o que vier.
PARABÉNS, irmão


sábado, 2 de outubro de 2010

brindemos!

Faz-me dançar. E sorrir. E lembrar de tardes de sol perto de Canha. E de viagens de carro ao lado do meu irmão. E de calor e Verão e sorrisos e dias leves.
Pode ser esta a música deste fim de semana de Outono?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

pontos ... ?! (de vista)

Hora de almoço. Uma hora, apenas. A máquina da roupa está a lavar e daqui a nada é tempo de aquecer a canja. Os últimos dias têm sido uma correria. Exterior e, pior do que isso, interior. E, de tanto correr, não sei se não me perdi de mim. Há que pôr alguma ordem nesta vida, antes que dê por mim a ser vivida em vez de viver. E há muita coisa a fazer-me confusão. Há muitas reticências, algunas pontos de interrogação, e poucos pontos finais. Certo é que os pontos de exclamação me continuam a colorir os dias. Mas, e se me consumir de tal modo com as reticências que me torne incapaz de distinguir os pontos de exclamação?! Estou uma confusão, como se percebe. Embora possa parecer mais confusa do que realmente estou! As praxes na ESESJD já acabaram, e na quarta feira já me vejo trajada com aqueles que, há um ano, eram caloiros comigo. E, para mais, com o emblema da minha TESESJD na manga direita do casaco! E a Teresa não mudou; não foi de férias; não hibernou; não mudou de corpo; não mudou de alma. A Teresa está aqui, continua aqui, para o que vier. E, se for preciso, para se dar a conhecer outra vez.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

depois

Quando for grande quero ser feliz como agora!
Porque se pudesse escolher outra vida, escolhia a minha!

(e, por agora, é só isto)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

...!


Faz hoje dois anos que esta blog-aventura começou.
Obrigada a todos o que o constroem comigo!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

a new place to call home

Canta a Katie Melua, de quem gosto muito, "I'm going to find a happy place".
Pois bem, eu já encontrei o meu lugar feliz em Évora.
Oficialmente, tenho um quarto à espera para Setembro, na CASA DAS PRINCESAS!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

baralhar e dar de novo

Não sei ao certo o que tenho para escrever. Nem sei ao certo se vale alguma coisa aquilo em que tenho andado a pensar. O que é facto, e isso todos sabemos, é que a vida dá muitas voltas. E mais volta, menos volta, trocas baldrocas à mistura, não é raro que acabemos no sítio exacto onde começámos a rodopiar.
Decidi pôr-me a par da vida da Meredith Grey antes de dar por terminadas estas férias. Chamem-me atrasadinha, mas ainda estou na season 2. E pronto, ontem cruzei-me (outra vez) com este "pick me. choose me. love me." que me deixa sempre com uma espécie de comichões no estômago.
E mais não digo.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

para o que vier


Uma semana depois, mudei a minha vida. Sabes quando escolhes mesmo por onde queres ir? Sabes quando sabes que o caminho é difícil mas sabes ter em ti a Força para refazer a escolha, todos os dias? Sabes quando percebes que há coisas que não podem fazer parte da bagagem neste caminho? E sabes quando acabas por concluir que não queres essas coisas, mas queres coisas que valham a pena? É mais ou menos isto. Foi uma semana de re-descobertas. De sentimentos fortes e emoções vividas ao extremo. Foi uma semana para superar limites e alargar horizontes. Foi uma semana para voltar a mim, depois de umas férias (longas demais). E agora, estou aqui. E estou pronta. O que tenho, e que sei que não é meu, está à disposição d'Aquele a quem pertence. Entrego e confio. Espero. Quero a Eternidade. E estou aqui, para o que vier.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

sexta-feira, 30 de julho de 2010

jogos de perdas (?)

R. diz:
*e achas mesmo que é quem 'vai ganhar' ?!

T. diz:
*pode ganhar-me... se quiser, pode ganhar-me


quarta-feira, 28 de julho de 2010

há coisas e coisas!

É um facto que tinha saudades de Évora, da minha Évora, e que tinha saudades vossas!
E foi podre de bom. Há coisas que não se explicam, não se medem... Só se vivem.
Ainda assim, Évora não é a minha Évora quando não estamos todos...
Fica esta música, que foi assim a música da noite =)
Adoro-vos, vocês que estiveram perto, e vocês que estão loooooonge...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Perspectiva

Não gosto destes dias que se arrastam sem nada de jeito para fazer...
Os próximos tempos adivinham-se mais movimentados. Pelo menos, assim espero!
Deixo esta música, que me faz sempre lembrar o Verão =)

terça-feira, 20 de julho de 2010

tédio?

Acordo cansada. Corri quilómetros com os pés descalços, durante toda a noite. E apesar de não ver as feridas que sei que tenho nos pés, sinto-as a sangrar. Enquanto a respiração vai voltando ao normal, tento separar o sonho da vida a sério. Não sei se consigo, mas desisto de perder muito tempo com isso. Levanto-me da cama e uma onda estranha invade-me. "Não tenho nada para fazer." E o dia é como a noite. Corro, sem correr. Magoo-me, sem perceber. Sangro, sem sentir. E, às tantas, já não sei dizer se existes ou não. Se estás no sonho ou na vida. Se és ausência ou presença. Deito-me cansada, e durante a noite não descanso.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ANATOLIM 2010

Há coisas que não se explicam.
Nós vivemo-las!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

...

Dura Praxis. Sed Praxis.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

3 em 1

Nem sempre sou capaz de perceber que o que tenho pode não ser aquilo de que preciso, e que o que quero pode não ser o que tenho, e que posso nem querer aquilo de que preciso!

Tenho gostado dos últimos tempos. E apesar de me ser difícil imaginar o dia-a-dia sem aqueles que me têm colorido os dias do último ano (mais coisa, menos coisa), tem sido óptimo aproveitar os minutinhos, seja a morrer de calor na Feira, ou a apanhar a corrente de ar fresquinha na casa das 3 princesas (virão a ser 4?!), ou mesmo agarrados aos instrumentos no ar arrefecido do auditório. A verdade é que há gente (boa!) sem a qual já não me imagino.

A música não terá directamente a ver com este assunto, mas tem a ver com... coisas! E, como já vem sendo justificação habitual, fica aqui... por motivos! O teu bem faz-me tão mal, e o teu mal faz-me tão bem... E às vezes nao me reconheço tanto como queria, e não vejo tantos traços do passado como seria de esperar. Mas quando, como há bocadinho, me percebo ainda a Teresa de antigamente, apenas com uns brilhos novos (purpurinas?!), descanso-me e percebo que, enquanto me souber ver neste presente, estou bem. E, portanto, o teu mal faz-me tão bem, e eu não me ralo!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

um dia não são dias

Posso estar podre de orgulhosa? Posso?!
ESTOU!

Eram 16h29; recebi uma chamada do Algarve:
- Já sou enfermeiro!
- Baguinho! Parabéns!

Eram 20h18; recebi uma mensagem de Lisboa:
- Já sou enfermeiro!
- Padrinho! Parabéns!

Sabem aquilo que representam para mim. Cada um à sua maneira. Cada um com uma presença especial no meu caminho. Cada um guardadinho com força no meu coração!

Sim, é um orgulho poder dizer "o Bagorrilha já é enfermeiro"!
Sim, é um orgulho poder dizer "o meu Padrinho já é enfermeiro"!

ADORO-VOS

posso ser lamechas?

Enviámos há pouco o último trabalho do semestre. O 1.º ano acabou, passou, já está, está feito.
É um fim com letra minúscula. É o fim de um ciclo, mas representa apenas uma fase de paragem, porque sei que o 2.º ano não vai demorar a aparecer por aí.
Ainda assim, não posso controlar esta melancoliazinha que os fins dos ciclos me trazem sempre.
E não posso deixar de me lembrar que, há um ano atrás, a Enfermagem me parecia perto mas ainda tão distante. Não posso deixar de me lembrar deste ano, que me trouxe tanta gente boa para a vida, tanta gente que se tornou importante e que sei que já não me sai do coração.
Também sei ver que preciso de férias de algumas pessoas (muito mais de umas do que de outras). E, se calhar, até precisamos todos de férias uns dos outros. Mas em Setembro, quando voltarmos, tenho a certeza que vai ser ainda melhor do que nos primeiros dias.

[na tv, à minha frente, estou a ver a Oprah; uma querida, já com uma certa idade, disse esta pérola, que vos deixo, hoje especialmente para vocês, que passaram a ser vida da minha vida algures neste último ano: "Sejam um salgueiro; numa tempestade um salgueiro verga até ao chão, mas depois da tempestade passar volta à sua posição inicial, de pé. Um carvalho é duro, e pode partir."]

deixo-vos também esta música, que me faz sempre lembrar de Évora e dos momentos bem passados deste último ano.
Gosto-vos*


sábado, 26 de junho de 2010

santa paciência



vais sozinho, ou queres que te mande?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

remote control

Às vezes as coisas fogem-me do controlo. E não é aquele controlo parvo, só porque sim. É aquele controlo necessário, porque por agora esta ainda é a minha vida e porque, para além do dedo do Senhor, não preciso de mais dedos a mexer nas minhas coisas. Escrevia eu, que às vezes as coisas me fogem do controlo. E que dei por mim, um dia destes, num carro acelerado, com o volante pouco seguro, e com a sensação de estar a ser conduzida. Não gosto. Sou menina das minhas coisas e senhora do meu nariz. E se, de vem em quando, a minha vida parece um bocadinho uma montanha-russa desgovernada e a altas velocidades, é a MINHA vida. Quando sinto as coisas aceleradas de mais, travo. E às vezes é preciso travar a fundo, e deixar daquelas marcas que ficam no alcatrão da estrada. E, quando travo, raramente sou eu que volto a acelerar. Sou senhora do meu nariz, e isto aplica-se a tudo.

Waka Waka!

Aim, estou viciadinha nesta música!

Se há coisa capaz de me dar energia logo pela manhã, é isto!

domingo, 13 de junho de 2010

apetites.

The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return

[ há músicas de que vou SEMPRE gostar ]

sábado, 12 de junho de 2010

Felicidades (des)encontradas

Se um dia tiver filhos, hei-de dizer-lhes que a vida não é feita das primeiras coisas. As primeiras impressões, as primeiras escolhas, as primeiras amizades. Se não forem fruto de actualizações constantes, tudo isto vai por água abaixo num segundo.
É curioso como estive tanto tempo com vontade de escrever, e agora, depois de rever caras, tempos e relações, percebo que há coisas transversais à nossa vida. Coisas que fazem sentido hoje e fizeram no passado, e hão-de fazer sempre. E que se aplicam aos amigos de agora e aos mais antigos, e aos stresses do dia-a-dia do Curso, e aos momentos de risada e cantoria.
Há coisas para a vida. E se são boas e são más, hoje faz-me sentido dizer que sei que todas nos fazem falta.

domingo, 30 de maio de 2010

Fénix - o regresso!

Ah! Que há noites de génio...!

sábado, 29 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

músicas do momento

e eu tenho culpa de gostar de violinos?!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Luz



Sim, estive em Fátima dia 12 e dia 13 deste Maio.
E, sim, foi especial. Por todas as razões e mais algumas.
Por ter feito um ano que aconteceram muitas coisas.
Por ter chegado no dia em que a minha mãe chegou a pé, "seguindo-me" os passinhos.
Por ter tido o privilégio de estar na presença do nosso Santo Padre.
E era mesmo aqui que queria chegar: à visita do Papa. Foi mais do que especial. Pela primeira vez vi o Papa como um simples homem, tímido e maravilhado. E, ao mesmo tempo, senti ali o peso de estar diante do sucessor de Pedro. De ouvir nos seus passos as sandálias gastas do pescador que Jesus escolheu. De ser, também eu, escolhida para ser o rosto desta Igreja. E senti o peso pesado de tantas vezes não ser digna de ser rosto desta Igreja de Cristo.

Foi belíssimo. E passar a noite a rezar, entre a Capelinha e a Igreja da Santíssima Trindade, na companhia de um punhado de amigos, foi mágico.

Já foi há quase duas semanas, mas trouxe uma nova luz para o caminho. Uma vontade nova de ser rosto de Cristo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Rótulos


Posso ser ingénua e dividir o mundo em "os bons" e "os maus"?!
Tenho encontrado muita vontade, em muita gente, de ser dos maus. Bom bom era eu perceber porquê, mas é deixar andar. Siga!

tudo ou nada

Por força das circunstâncias, sou levada a concluir que há mesmo gente para tudo. E este tudo, é mesmo TUDO.

domingo, 2 de maio de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ao meu Padrinho

tenho muita coisa aqui dentro a precisar de sair. mas o que te escrevo, apesar de ser somente aquilo que sinto, escrever-te-ei só a ti. E portanto que me desculpe quem me lê, mas isto é entre Padrinho e Afilhada


Padrinho,

Não sei falar destas coisas; das partidas e das chegadas e das pessoas importantes nas nossas vidas. E sei ainda menos ver partir gente boa.

Não te escrevo para me despedir; seria doentio, para além de que não consigo. Escrevo-te porque se há alturas certas para se dizer o que se sente pelas pessoas, este é o momento para te dizer uma data de coisas!

Caramba, conheci-te há sete meses e já tens um lugar insubstituível na minha vida e no meu coração. Se há gente boa nesta vida, garanto-te que tu és dos últimos espécimens dessa raça.

Um dia hei-de chegar ao quarto ano do (nosso) Curso. E hei-de tentar ser para os bichos desse ano aquilo que tu sempre foste para nós, e para mim. Porque saber viver a Universidade não é estudar todo o dia, todos os dias. Mas é perceber que são quatro anos curtos, e que há tempos na vida que não nos podemos dar ao luxo de perder. Porque ser aluno do quarto ano não é só gritar muito nas praxes e ser muito mau e bla bla bla. É ser o que tu foste, o que tu és. É acolher, brincar, transmitir valores. Fazer crescer.

E um dia hei-de ser tuno da (nossa) Tuna. E hei-de orgulhar-me de dizer que sou tua afilhada, mais do que me orgulho já. E hei-de ajudar a levá-la para a frente, ainda mais do que agora. Tal como sempre me ensinaste: que temos que valorizar e puxar por aquilo que amamos.

Padrinho... Lisboa e Évora vão parecer mais próximas do que nunca, prometo. Sei que deixas cá partes de ti, mas também levas muitas partes de Évora. Da minha parte, enquanto eu estiver em Évora tu vais estar comigo, porque te tenho no coração. O teu respeito pela Tradição não vai morrer, prometo. Não enquanto eu trajar. Não enquanto eu traçar a capa, que me traçaste pela primeira vez. Não enquanto o teu pin estiver na minha capa.

Sei que o fim parece perto, mais perto do que nunca, e mais perto a cada dia. E eu não gosto de despedidas, mesmo nada.

És muito importante na minha vida, e só posso agradecer-te por seres tal como és, por tudo o que me deste e continuas a dar. Só posso agradecer-te por estares na minha vida e por me deixares estar na tua. Obrigada por me teres feito perceber que há coisas e pessoas pelas quais vale mesmo dar a vida, e são essas que temos que manter, e cuidar, e valorizar. Tens a minha amizade, o meu respeito, o meu agradecimento, a minha oração, a minha fé, a minha força, a minha confiança. E a minha presença, todos os dias.

As pessoas importantes, por mais longe que estejam, estão sempre perto. E assim é contigo. Já tenho saudades, e ainda não foste. Mas sei que vamos estar sempre pertinho.

Obrigada por existires.

Adoro-te, PADRINHO

domingo, 25 de abril de 2010

Desafio!

A madrinha Raquel lançou o desafio, e eu apanhei-o! =)
E o desafio consiste em:
1) Escolher uma banda ou artista (e o porquê de teres escolhido)
2) Responder às perguntas com o título de músicas do artista ou banda escolhido
3) Desafiar mais pessoas!

E portanto vamos a isto!

Artista: Pedro Abrunhosa, cujas músicas têm sempre qualquer coisas que encaixa em mim na perfeição

- És homem ou mulher? Se eu fosse um dia o teu olhar
- Descreve-te: Diabo no corpo
- A última vez que alguém te fez um elogio? Eu não sei quem te perdeu
- Como descreves o teu último (antes do actual) relacionamento? Ilumina-me
- Onde querias estar agora? Momento
- O que pensas a respeito do amor? Tudo o que eu te dou
- Como é a tua vida? Fazer o que ainda não foi feito
- O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Pontes entre nós
- Escreve uma frase sábia: Quem me leva os meus fantasmas

E passo a vez a...

Alex - Voltas Trocadas
Luís Mendes - Calotes com Deus
Ana Rocha - Papel de Seda
Rita Viana - Dentinho de Leão
Ana Garcia - Ducky Girl
Bagorrilha - Um poucaxinho de mim
Divirtam-se =)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Estantes (d)e vidas

Tenho uma estante cheia de livros. Começa a ficar instável; é de madeira antiga e carcomida pelos bichos e pelos tempos, pelas tempestades e pelo calor. Há um livro antigo na estante. Já tem as páginas amareladas, e gastas. Dobradas, até. Sei-o de cor. Também gosto dos outros livros que lá tenho, mas este é especial. E já me habituei a tê-lo na minha estante. Nem sempre ali esteve, mas quando ali o pus (porque fui eu que o pus) percebi que é essencial. E sabem que mais? Já não imagino a minha estante carcomida sem o livro amarelado que sei de cor. Mas sei que o livro não é meu, mas de si próprio. De vez quando, vem alguém, pega nele, e muda-o de estante. Para uma estante que não é a minha. E, quando volta, vem diferente. Gasto. Rasgado. Marcado. Escrito. Penso sempre que são estragos desnecessários. E que, se tivesse sempre ficado na minha estante, não teria sofrido danos. Eu; incapaz de perceber a necessidade de outras estantes. Espero o dia em que vá e já não volte. Em que tenha que ser eu a sair de mim para o procurar noutras estantes de outras vidas. E tenho medo do que lhe possam fazer. Dos rasgões e riscos, que magoam os livros. E, se pudesse, tinha-o sempre aqui, na minha estante instável. Onde já o sei de cor, e ele já se sabe no sítio certo. Se pudesse, não deixava que se estragasse. Agarrava-o com as duas mãos contra o peito, e deixava-o estar, protegido de outras mãos. Mas não posso, porque o livro é de si próprio, e não meu. Mas enquanto tiver mãos, e uma estante para onde o trazer, hei-de estar por perto, e hei-de dizer que o livro é um bocadinho meu.

domingo, 11 de abril de 2010

É amanhã

O fim de semana foi podre de bom.
Ainda há gente boa, e na minha vida há muita gente boa!

O traje já está arranjadinho, pronto a vestir.

É amanhã. Toda eu tremo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Caminho(s) de Felicidade

Tenho andado a querer escrever sobre uma data de coisas, mas não me sai nada.

O coração tem tido muito que mastigar, é um facto!

Os últimos tempos têm sido ricos. Dei por mim no dia 1 deste mês a pensar "bolas, já faz um ano que me vim embora de Lisboa". Deixei amigos, sei que sim. E tenho saudades, como já tantas vezes aqui escrevi. Abril de 2009 trouxe uma vida nova. Um objectivo novo. (E, sim, os meses em casa, parada, como nunca antes tinha acontecido, foram estranhos.)

Setembro trouxe a alegria da Enfermagem. Ainda me lembro, como se tivesse sido mesmo agora, de abrir a caixa de e-mails e ver que tinha entrado. Ainda me lembro do telefonema que fiz logo logo a seguir, para o meu mano, e do que nos rimos nessa noite a olhar para a lista de nomes daqueles que haviam de ser os meus colegas. E lembro-me das matrículas. E de ser tão estranho chamar Dignissimo Senhor Enfermeiro a quem já significava muito na minha vida. E lembro-me da praxe da madrinha. As praxes. A escolha da madrinha. A família. O baptizo e o banho. E a sapatada. E as noites e tardes e manhãs que se seguiram.

A Tuna. Lembro-me do primeiro ensaio, em que ainda tudo me era demasiado estranho para estar completamente à vontade. E lembro-me dos ensaios seguintes. O bom que foi ir conhecendo aqueles e aquelas que têm feito a História da TESESJD. A primeira actuação, e o nervosismo. E a actuação em Reguengos. O chão daquela praça, de costas para a igreja que já conhecia tão bem. O padrinho, e o sim. E mais o resto da família! E, esta semana, o traje. Comprado rodeada de quem significa tanto para mim.

Olho para trás. Passou um ano. E mudou tanta coisa! Estou como quero. Estou como sempre quis. Segunda-feira é dia de trajar pela primeira vez. (as palavras não me saem; parei aqui.)






Não fiz este caminho sozinha. E há pessoas importantes.

O meu irmão Alex, por sempre ter estado perto, muitas vezes nos mesmos caminhos; é especial tudo aquilo que partilhamos, e são tantas coisas! Gosto da relação que vamos construindo. E tu és especial.

A madrinha Raquel... Há gente que aparece na nossa vida assim quase sem querer e que ainda bem que aparece! É bom ter-te na minha vida e estar na tua. E é bom sentir a nossa cumplicidade a crescer a cada dia. Gosto de ti.

O padrinho Mário, que é seguramente uma das melhores pessoas que conheço. Deixas-me de "herança", entre mais uma data de coisas, o amor à Tuna. E esta é mais uma das razões (se outras não houvesse) para seres tu o meu padrinho.

O mano André, sempre lado a lado comigo, passinho a passinho, degrau a degrau. E o bom que vai ser trajar contigo já daqui a nada! Tornaste-te importante em pouco tempo, seguramente porque és bom!

O querido Bagorrilha... Para além de tudo o que nos une, sempre me mostraste com os teus actos que a Tradição Académica é das coisas mais valiosas que temos. E tenho mesmo pena de não te ter cá na Segunda Feira.

Não deixo mais nomes, e faltam tantos! Mas sabem quem são: a Tuna (todos!), e os colegas de turma (todos!), e mais uma data de gente (como a Vera e a Ana Catarina) podre de boa que conheci aqui. E mais um punhado de amigos de outras andanças, e os nomes destes não ficam porque é de facto um punhado grande (e vocês sabem, pá)!

Sou feliz. E ainda bem que vos tenho na minha felicidade!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

new happiness (starting one)



I quit, and start all over again.



*Come and take me, if you want to. Or stay still, and as far as possible.

sábado, 27 de março de 2010

melodia interior

Se quisesse escrevia aqui o que vai cá dentro. Hoje não quero.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Enfermagem: o quê? & porquê?

Há uma conversa que se impõe.

quarta-feira, 17 de março de 2010

what if....?!

Trabalho de ITE & KTOTV

[preciso de mais do que nutrição e equilíbrio hidro-electrolítico. upa upa, bem mais.]

domingo, 14 de março de 2010

Dias felizes (parte 2)

Caloira!!!!

Caloira da TESESJD !
As coisas sabem-nos melhor quando não as esperamos!
A perseverança faz bem (percebeste agora, Teresa Maria? Deixa-te surpreender!)
Foi em Reguengos. O baptizo em Évora, juntinho ao Templo.
O padrinho é La Féria.
E eu sou a WANDA NICE!
- WANDA da Wanda Stuart, porque se o padrinho é artista, a afilhada também é!
- NICE do grande Fado Nice =D
E a família-deus é a loucura!

E pronto, VOU TRAJAR


Vi-te um dia toda nice
Cheiravas a pó de rice
Estavas mesmo beautiful
Mas tu never me ligaste
Never never telefonaste
And I see you toda azul

Disse-te girl you are so fine
Chavala you are so mine
My love is all for you
I like you ao quadrado
You make me um marado
Je t'aime, I love you too

I believe no amor
You are just like a flor
És meu sonho, és my dream
Tão fofinha e tão gostosa
Crazy crazy and formosa
You are like an ice cream

E a terminar este song
Fado triste, I am alone
Tu partiste bad girl
My heart ficou à rasca
Foste co o gajo da tasca
My body is now for sale

Dias felizes (parte 1)

Nem sei por onde começar!
A felicidade acontece, não é isso?!

Comecemos pelo princípio. Depois do banho de ontem, que já foi tarde porque dei a mim mesma o bónus de dormir até ao meio dia, liguei o rádio. Rádio Comercia. PRIMO. O convidado musical era o Tiago Bettencourt (que só por si já era razão suficiente para o meu dia começar bem). Cantou-me (sim, porque foi para mim, claramente) uma música que eu não conhecia. Gosto de surpresas, e aquela foi a primeira surpresa boa :) E se me dissessem que no fim do dia, ou mesmo hoje, haveria de sentir o coração a cantar a plenos pulmões a dita música, eu acho que não acreditava. Mas, de facto, é isto que o meu coração canta hoje. Deixo a música e a letra, porque acho que merece ser lida, e relida, e cantada, e mastigada, e gritada, se quiserem.
E, sim, é MESMO ISTO



Só mais uma volta, só mais uma volta a mim
Só mais uma volta, desta ninguém vai cair
Só mais uma vez que vês que ninguém está aqui
Queres só mais uma volta e desta ninguém vai cair

O tempo frio afasta o tempo que nos afastou
A Primavera lança o laço que nos amarrou
O tempo quente dá vontade de não resistir
Queres só mais uma volta e desta ninguém vi cair

Ainda te sinto a seguir
O rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti
Pensa em mim
Mas só mais uma vez

Diz-me ao que queres jogar que eu vou querer também
Diz-me quanto queres de mim para te sentires bem
Não te vejo bem ao longe, não sei distinguir
Queres só mais uma volta e desta ninguém vai cair

E ainda te sinto a seguir
O rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti
Pensa em mim
Mas só mais uma vez
Só mais uma vez

Diz-me quanto tens de honesto, quanto tens de bom
Diz-me quantas provas queres, diz-me quanto sou
Já não sinto nada dentro, não sei perceber
Queres só mais uma volta e desta ninguém vai dizer

E ainda te sinto a seguir
O rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti
Pensa em mim
Mas só mais uma vez
Só mais uma vez
Só mais uma vez

domingo, 7 de março de 2010

The time

As minhas Eucaristias de domingo nem sempre são fáceis. E explico porquê: o facto de estar com os meus gaiatos obriga-me quase a deixar de ser a "Teresa que precisa do Senhor urgentemente!" para ser a "catequista Teresa". Para não ser mal entendida, que é coisa que abomino, convém acrescentar que obviamente que vivo as Eucaristias. Mas vivo-as de um modo muito diferente. Entre uns "T., está caladinho" e outros tantos "G., vá lá, vira-te lá para a frente". Gosto dos meus meninos, mas as Eucaristias acabam sempre por ser... especiais.
Hoje, no meio da lufa-lufa que já vai sendo hábito (e, sim, confesso, já vai abrandando!), decidi mudar a minha vida. E não, não é uma hipérbole para embelezar este texto. Nem é mais uma decisão entre outras tantas que já foram pelo cano abaixo. Ouvi uma frase, numa das leitura, que nunca tinha ouvido, que não conhecia.
Já disse várias vezes (e talvez já tenha escrito aqui) que o Senhor gosta de me dar uns estalos de vez em quando. Hoje levei mais um, e não é que percebi que já chega de algumas coisas?!
Passo a concretizar.
Centrem-se, por favor, na 2ª Leitura de hoje, da 1ª Carta de S. Paulo aos Coríntios. A última frase é esta:
"Assim, pois, quem pensa estar de pé, tome cuidado para não cair."
Caiu-me na vida assim a seco, sem aviso prévio, e mais do que certeira. Sim, eu sei que aprendemos com os erros, mas não errei já nisto vezes suficientes? Não era suposto ter percebido já que não me posso dar como garantida?
Ouvi. O meu cérebro começou a processar. O coração começou a mastigar. E saiu-me um "CHEGA!"
É assim que estou. Chega das minhas certezas baratas e absolutas, e chega da minha vida dependente com vontade de auto-suficiência. E chega de achar que, se estou bem, se estou de pé, nada me abala e não caio. Porque caio. E já caí. E sei coisas sobre quedas (poucas, mas sei). E sei que importa que nos levantemos. Mas parece-me que importa ainda mais não acharmos (como eu vou achando muitas vezes) que, estando de pé, havemos de permanecer sempre assim, sem esforço.
Se agora estou de pé? Não. Mas estou a levantar-me!

sábado, 6 de março de 2010

Estado d'alma




A half full moon in Mexico City I think of you
When I saw the Southern Cross I wished you had too
I wish my heart was as cold as the morning dew
But it's as warm as saxophones
And honey in the sun for you
I've been spending half the year
In a plane going up and down
You've been seeing other people from a nearby town
Been obsessing and getting depressed about us
Excess baggage and other stupid band stuff

I wish my heart was cold
But it's warmer than before
I wish my heart was as cold as the morning dew
But it's as warm as saxophones in
And honey in the sun for you


When you said the veins in my left hand
Were shaped like a tree
Was that the very last time you really looked at me?
I'm in training to become as cold as ice
I'm determined to protect my feelings, to disguise
When I said I didn't love you I told you a lie
There is no one above you althoug I try

Would you laugh at the time I spent calling your name
Over and over and over and over again?

I wish my heart was cold
But it's warmer than before
I wish my heart was as cold as the morning dew
But it's as warm as saxophones in
And honey in the sun for you


The trouble is I got me close to hating me
When I wake up in the morning its your face I see
Where you once made me feel less afraid
You've got me pouring myself all over this page


I wish my heart was cold
But it's warmer than before
I wish my heart was as cold as the morning dew
But it's as warm as saxophones in
And honey in the sun for you

segunda-feira, 1 de março de 2010

.lçighhysresloomhc


gosto de saber as regras do jogo antes de começar a jogar. para poder decidir em consciência. para poder dizer se quero ou não.

o semestre está a começar mal; pessimamente.

entidades superiores façam o favor de se orientarem, porque nós, as simples e miseráveis criaturas denominadas por alunos, ESTAMOS A FRITAR A PIPOCA!

p'ra mim chega de danças de horários, de mudanças de aulas, de optativas cheias e de outras coisas mais.

é oficial: ESTOU À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS!



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

dias & noites

Hoje lembrei-me muito de ti. Lembrei-me da nossa quarta-feira de cinzas do ano passado. Da tarde de sol na Gulbenkian e da missa no CUPAV. Se tenho saudades da Gulbenkian e do CUPAV, se tenho saudades de Lisboa, tenho ainda mais saudades tuas. Ainda que saiba que estamos perto. E ainda que São Tomé até me pareça agora mais perto do que quando soube que ias.

E, sim, ja é Quaresma outra vez. Quero dias de limpezas, interiores e exteriores. Quero tirar os brilhos e as purpurinas da parte de fora, e fazer brilhar o que anda cá dentro. Crescer. ConTigo.

"Este é o tempo favorável."

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnivale # 2

Estou tramada!

"Teresa, vem passar o ano connosco a Elvas..."
"Passar o ano?! Mas é carnaval..."

E pronto. Chego a casa, e nao é que nesse dia é a passagem de ano lunar?!

Está visto, não se pode dizer nada!

Hoje há-de ser noite de máscara. Assumida. Não sei ainda o quê.

Lady Gaga? Sim, sou eu, agora!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

ele desistiu




- Mafalda, tu tens namorado?
- eu tinha um só que ele desistiu. mas eu queria te-lo outra vez.




[a dita Mafalda deve ter os seus 4 anos]

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Eborae


Sabem aquela sensação de estar em casa?! É isso, é mesmo isso!
Tomei Lisboa como "a minha casa" sem qualquer dificuldade. Cheguei e fui eu, fui nova, cresci, caí, levantei-me, ri, dancei, chorei... Vivi! Não é coisa que tenha passado, porque há-de sempre ser A cidade, e isto não hipoteca o que vem a seguir.
Em Setembro mudei de casa. Para mais perto do que já conhecia. E, por mais banal, para mais longe do cantinho-das-coisas-especiais que tenho no coração. Não tão depressa como um ano antes, comecei a construir "a minha (nova) casa". Pedrinha a pedrinha, pessoa a pessoa, devagrinho. Não quis ajudas. Por saber que a casa que estava em jogo era minha. E a vida também.
Há dias, no meio da agitação que as noites entre amigos trazem, apercebi-me que me sentia em casa. Acabei "a minha casa". Évora é a minha casa. E se sou de Lisboa, sou de Évora!
A casa é nova, e não gosto de tudo o que lá tenho; não gosto de todas as partes das histórias que fazem a história da minha casa. Mas também preciso delas. Gosto especialmente de um punhado de elementos que escolhi a dedo. Por me ter dado ao luxo de querer o melhor. Para a minha casa. Para a minha vida. E mais que isto: gosto de mim convosco. Gosto dos jogos de futebol bem discutidos e vividos; e dos jantares de lasanha e poncha; e gosto de ter sempre tempo, mesmo no meio disto e de outros pandans, para Aquele que me enche a casa.
"Eu não sei que tenho em Évora...."
Sei. Sei cada vez mais. E cada vez melhor. E ainda bem!
Gosto de vocês, que fazem parte da minha vida, da minha casa. Da minha Évora.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Menina de mim


Lembro-me de, aqui há coisa de umas duas semanas e meia, ter dito a um amigo que era "chegada a hora de aplicar as minhas teorias à vida". Sempre fui muito menina das minhas ideias, menina das minhas convicções, menina das minhas coisas, menina das minhas teorias, e senhora do meu nariz. À vontade com as minhas certezas. Perdida quando me foge o MEU tapete debaixo dos pés. Tenho percebido que só se encontra quem se perde. Não que isto seja agora desculpa para me perder todos os dias, porque preciso de me encontrar (shantiiiiiii). Mas é um facto que perder-me não é o drama que me parece quando me percebo perdida. (Às tantas estou a complicar e a baralhar tudo, mas também, o blog é meu, hei-de poder baralhar!) E isto tudo para chegar ao busílis da questão: as minhas teorias são, sim senhor, muito bonitas; seja eu capaz de as viver! A vida não é um jogo, muito menos um jogo de cartas. Mas, caramba, sei eu e acho que vamos sabendo todos, que às vezes é preciso baralhar e dar de novo. O tempo de acertar agulhas e pôr os pontos nos i's que não os têm, virá. Mas não é agora. E não é, porque eu não quero. Porque sou a menina das minhas convicções, a menina das minhas vontades, e a senhora do meu nariz. E agora não quero agulhas certas nem i's com pontos.
Sim, estou bem! =)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

luvas & corações

T.:
quando for grande quero coraçoes descartaveis
nao, coraçoes fast-food
so quando for grande, que agora ainda sou nova para brincar a essas coisas
V.:
nao queiras
mais vale ter um verdadeiro em que as coisas demorem a cicatrizar do que um descartavel
os descartaveis nao nos dao segurança
é como as luvas descartaveis e as luvas esterilizadas...
as luvas esterilizadas sao os corações verdadeiros
é preciso muito cuidado com eles, mas dao-nos muito mais segurança
T.:
gostei da comparaçao





"


É como as luvas descartáveis e as luvas esterilizadas...


As luvas esterilizadas são os corações verdadeiros.


É preciso muito cuidado com eles, mas dão-nos muito mais segurança.


"




obrigada V.

domingo, 31 de janeiro de 2010

iluminam-me os dias*

Foi dia de actuação da TESESJD. A minha primeira actução :)

Foi belíssimo!

Fica a música, que me mata, mas que adoro

E esta foto, com o mano e a madrinha*


(ficam mais uns quantos beijinhos, para os colegas claves e para o mano do coração*)



Lá na aldeia de onde eu sou
Não perdoo às raparigas
Se uma, um olho me piscou
Mete-me logo em intrigas.
Dou-lhe dois ou três beijinhos,
E vai de bater o pé,
Eu não quero mexericos
E assim mesmo é que é.
Eu não quero mexericos
E assim mesmo é que é!

Ai rapariga, se fores à fonte
Vai p´lo carreiro
Que chegas lá mais depressa,
Ai tem cuidado com os rapazes
Doidos por ti vê lá se algum tropeça!

No outro dia a Rosinha
Que é baixinha e é trigueira,
Foi ao baile com o António
Andaram na brincadeira,
E agora já namoram
É tão bom de ver ai é
Qualquer dia hão-de casar
E assim mesmo é que é,
Qualquer dia hão-de casar
E assim mesmo é que é!

Ai rapariga, se fores à fonte
Vai p´lo carreiro
Que chegas lá mais depressa,
Ai tem cuidado com os rapazes
Doidos por ti vê lá se algum tropeça!

Esta vida são dois dias
Diz o povo e tem razão
Se é assim tão pouco tempo
Vou gozá-la até mais não,
E se encontrares a minha amada
Sorridente e cheio de fé
Vou levá-la ao altar
E assim mesmo é que é,
Vou levá-la ao altar
E assim mesmo é que é!

Ai rapariga, se fores à fonte
Vai p´lo carreiro
Que chegas lá mais depressa,
Ai tem cuidado com os rapazes
Doidos por ti vê lá se algum tropeça!

Ai rapariga, rapariga
Ai rapariga, rapariga

Ai rapariga, rapariga
Ai tem cuidado!

Ai rapariga, rapariga
Ai rapariga, rapariga
Ai rapariga
E assim mesmo é que é!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ora, mais que explícito



Your fingertips against my skin
The palm trees swaying in the wind
Images

You sang me spanish lullabies
The sweetest sadness in your eyes
Clever trick

I never want to see you unhappy
I thought you’d want the same for me

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I’m trying not to think about you
Can’t you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
I should’ve known you’d bring me heartache
Almost lovers always do

We walked along a crowded street
You took my hand and danced with me
Images

And when you left you kissed my lips
You told me you’d never ever forget these images, no

I never want to see you unhappy
I thought you’d want the same for me

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I’m trying not to think about you
Can’t you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
I should’ve known you’d bring me heartache
Almost lovers always do

I cannot go to the ocean
I cannot drive the streets at night
I cannot wake up in the morning
Without you on my mind
So you’re gone and I’m haunted
And I bet you are just fine
Did I make it that easy for you
To walk right in and out of my life?

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I’m trying not to think about you
Can’t you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
I should’ve known you’d bring me heartache
Almost lovers always do

(procurei um título, mas não há, garanto)

Não é que eu não soubesse que podia acontecer.
Aliás, para se morrer basta estar vivo.
Agora, das duas, uma:
- ou me dói porque morreu
- ou me dói porque morreram partes de mim
Das duas, uma; ou então, as duas.

como é que se ressuscita?

(tenho perguntas; a seu tempo virão)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Alguém me salva?!

Naaaaaao!
Não quero mais ossos,
nem articulações,
nem músculos!
NÃO QUERO!
Tirem-me o Seeley,
e o Gray,
e o Rouvière,
e o Sobotta!
E levem-me os apontamentos!
Venha a frequência!
Ai, mas venha depressa, antes que eu acabe no piso 4 do Patrocínio.
AHHHH

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

?

Às vezes já não sei, palavra que não. Às vezes ando farta. Quero a minha vida outra vez. Sim, quero a minha vida. Quero mandar na minha vida. Às vezes apetece-me. Às vezes não confio; pois, que isto é tudo falta de confiança (e é por isso que me chega a parecer confiança a mais!). Às vezes já não me apetece mais brincar a isto. Acho que às vezes até me apetece a solução mais fácil e rápida. O imediato. Aqui, já, agora, se faz favor. Continuo a insistir (caramba!). Mesmo depois de já ter colhido e saboreado os frutos da paciência, da preserverança, da confiança. Há gente parva. Oh se há. E eu tenho dias (de parvoíce) terríveis!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

sábado, 9 de janeiro de 2010

=D

por favor vejam em ecrã inteiro

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

lepra da alma

Encontrando-se Jesus numa das cidades, apareceu um homem coberto de lepra.
Ao ver Jesus, caiu com a face por terra e dirigiu-lhe esta súplica:
«Senhor, se quiseres, podes purificar-me.»


Este Evangelho de hoje faz-me pensar que às vezes também tenho lepra. Lepra da alma. Pecado.
"Senhor, se quiseres, podes purificar-me. Senhor, se eu quiser, posso deixar que me purifiques. Senhor, eu quero. Purifica-me!"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

conversas#1


"Amor, para ser amor, tem que doer; se não, não é amor, é egoísmo...”
(Madre Teresa de Calcutá)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

da praia ao mar

Oiço o vento lá fora. Há uma semana aceitei mais uma vez confiar no meu Deus, e fiquei no Seminário; tinha frio, mas o coração quente! Passou uma semana. Mudou o mês, e o ano. 2010 há-de ser Feliz. No Teu colo, Senhor, que mais pode ser? Há dois anos, no meu Convívio, entreguei-me a Ti. E entrego-me agora, e sempre, com uma força sempre nova! Guia-me pelos Teus caminhos! Tu, que me conheces, e queres viver em mim, ajuda-me a ser o Teu rosto. Aqueces-me agora, como sempre, e percebo-Te. A vida cá fora é de muitas cores, e às vezes também é escura. Mas Tu permaneces. Que eu fique conTigo, Senhor!




Não fiques na praia,
Com o barco amarrado,
E medo do mar...

Tudo aqui é miragem
Mas na outra margem
Há Alguém a esperar

Como a onda que morre
Sozinha na praia
Não fiques brincando

No mar, confiante
Ensina o teu canto
De ave voando

Voa bem mais alto
Livre, sem alforge
Sem prata nem ouro
Amando este mundo
Esta vida que é campo
E esconde um tesouro

Ninguém te ensinou
Mas no fundo tu sentes
Asas para voar

Nem que o céu se tolde
E a nuvens te impeçam,
Tu não vais parar

Há gente vivendo
Tranquila e contente
Como eu já vivi

És águia diferente
Céu azul cinzento
Foi feito para ti

sábado, 2 de janeiro de 2010

2010


Mais um ano.
Sim!

Sim; ainda te amo; ainda te quero; ainda me fazes feliz!
Sim, quando olho para o dedo (aquele, que não sabias bem qual era) ainda vejo o anel que lá puseste naquela noite.
Sim, és tu.
E sim, ainda bem que és tu!