sábado, 6 de fevereiro de 2010

Menina de mim


Lembro-me de, aqui há coisa de umas duas semanas e meia, ter dito a um amigo que era "chegada a hora de aplicar as minhas teorias à vida". Sempre fui muito menina das minhas ideias, menina das minhas convicções, menina das minhas coisas, menina das minhas teorias, e senhora do meu nariz. À vontade com as minhas certezas. Perdida quando me foge o MEU tapete debaixo dos pés. Tenho percebido que só se encontra quem se perde. Não que isto seja agora desculpa para me perder todos os dias, porque preciso de me encontrar (shantiiiiiii). Mas é um facto que perder-me não é o drama que me parece quando me percebo perdida. (Às tantas estou a complicar e a baralhar tudo, mas também, o blog é meu, hei-de poder baralhar!) E isto tudo para chegar ao busílis da questão: as minhas teorias são, sim senhor, muito bonitas; seja eu capaz de as viver! A vida não é um jogo, muito menos um jogo de cartas. Mas, caramba, sei eu e acho que vamos sabendo todos, que às vezes é preciso baralhar e dar de novo. O tempo de acertar agulhas e pôr os pontos nos i's que não os têm, virá. Mas não é agora. E não é, porque eu não quero. Porque sou a menina das minhas convicções, a menina das minhas vontades, e a senhora do meu nariz. E agora não quero agulhas certas nem i's com pontos.
Sim, estou bem! =)

2 comentários:

Ana disse...

Tu és boa e eu gosto de ti assim, menina de ti. =)

R. Casanova disse...

Ás vezes baralhamos, baralhamos e a sorte é sempre má.

Mas para isso e tudo mais, venha vinho sem receio.

Atenciosamente o Primata Adriano