quarta-feira, 31 de agosto de 2011

organ damage

Acabei agora mesmo de ver o final da Season 7 da Anatomia de Grey. E (raios partam!) há mesmo coisas que me destroem.



There's a reason I said I'd be happy alone. It wasn't 'cause I thought I'd be happy alone. It was because I thought if I loved someone, and then it fell apart, I might not make it. It's easier to be alone. Because what if you learn that you need love? And then you don't have it? What if you like it? And lean on it? What if you shape your life around it? And then... it falls apart? Can you even survive that kind of pain? Losing love is like organ damage. It's like dying. The only difference is... death ends. This...? It could go on forever...

chase me

porque eu daqui já não saio

sábado, 27 de agosto de 2011

3rd Birthday

Já faz três anos que esta blog-aventura começou. Com mais ou menos regularidade na escrita, tornou-se um cantinho importante da minha vida. Obrigada a todos os que por aqui vão passando, e me ajudam a construir este espaço!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

JMJ - a primeira parte

A sementeira de Deus é sempre silenciosa, não aparece imediatamente nas estatísticas. (...) E ainda, certamente, muito se perde, não podemos dizer imediatamente: a partir de amanhã recomeça um grande crescimento da Igreja. Deus não age assim. Mas cresce em silêncio e muito. (...) E sobre este crescimento silencioso nós depositamos a confiança e estamos certos, embora as estatísticas não se pronunciem muito, de que a semente do Senhor realmente cresce e, para muitas pessoas, será o início de uma amizade com Deus e os outros, de uma universalidade do pensamento, de uma responsabilidade comum que deveras nos mostra que estes dias dão fruto.

Bento XVI, 18 Agosto, aos jornalistas durante a viagem para Madrid


Podia ter sido uma semana de férias com um punhado de amigos. Podia ter sido uma semaninha com um bom programa cultural, para conhecer uma das capitais da Europa. Podiam ter sido 7 dias de compras, de passeio e de descanso. Podia ter ficado num hotel com piscina, uma cama fofinha numa suite luxuosa com vista para a cidade, um buffet recheado e um spa com massagens e óleos. Podia ter sido uma semana para descobrir os melhores restaurantes, e degustar os melhores pratos. Podiam ter sido noites de barulho e folia, que acabassem só de manhã.

Não foi nada disto.

130 caras, entre as quais muitas eram novas. O ginásio de uma escola, recheado de sacos-cama. Duches de água fria. Calças de ganga e ténis. Uma multidão de jovens, a perder de vista. Uma cidade cheia, mas que ainda assim se deixa conhecer. Um saco de cartão ou de plástico, com um qualquer bocadillo ou uma ensalada. Uma colecção de noites mal dormidas. Umas olheiras até ao queixo. Um metro apinhado, de portugueses, italianos, espanhóis, americanos, britânicos, brasileiros, angolanos, alemães, franceses...

Foi assim que se pintou a JMJ.

Assim, e com a presença de Deus. O mesmo Deus que se faz presente numa qualquer Plaza, como a de Alcalá, numa terça-feira quente, e que nem todos vêem. O mesmo Deus que se faz presente naquela custódia gigante, quando quase tocavam as doze badaladas da meia noite e o cansaço se misturava com a expectativa da noite. O mesmo Deus que nos fala na alegria de quinze mil jovens de verde, e de uma mão cheia de bispos. Este Deus da perseverança, que se mostra na alegria daqueles que esperam o Seu melhor representante. Aquele Deus que, para ser igual a nós, morreu na cruz e nos deixou o exemplo da Sua paixão. O mesmo Deus que se revela no sorriso e na tranquilidade com que o sucessor de Pedro resiste a uma tempestade. Este Deus, capaz de unir um milhão e meio de jovens...


Tenho percebido que não se vive uma JMJ numa semana, nem se compreende algo assim instantaneamente. Trago de Madrid este sentido de responsabilidade comum de que nos fala o Papa. Trago a vontade de ser Cristã à séria. Trago um compromisso renovado com a Igreja. E trago a certeza de que quero fazer este caminho de Santidade. Ainda há muita coisa a bailar aqui dentro. Com silêncio, recolhimento e oração, aparecerão os frutos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

aTreve-te, todos os dias

Confesso que tenho estado a tentar que as ideias assentem para escrever sobre isto. Mas já passaram tantos dias (quantos?! nem sei!), e nada assentou, portanto fogo à peça...



Houve de tudo. Levava na mala vontade de crescer, e de aprender. E levava também o meu ego grande grande, e a minha postura de quem sabe tudo. Ao longo da semana, tudo se foi moldando, a Ti. A primeira noite... E a última! E o caminho entre elas... (Ainda não consigo escrever sobre isto, acabei de perceber!)

Quando estamos demasiado cheios de nós, não há espaço para Deus. E mal de nós se estivermos cheios de nós e acharmos que estamos cheios de Ti!

Há coisas que se vivem. Que se tocam, e se sentem. Há coisas que não sabemos; sempre!

Encontrar-Te! Entre uma vida e outra. Entre uma porta que se abre e outra que se fecha. Entre alguém que responde mal, e alguém que precisa de conversar. Entre os olhos brilhantes de uma criança com um balão na mão, e o sorriso da experiência num rosto onde as rugas contam a história de uma vida cheia. Entre o silêncio da oração e os acordes de uma viola. Entre quem se deita no saco cama ao lado, e quem está longe mas perto em oração. Entre um serão com mais de 100 rostos, e uma casa com 20, e uma capela com 4. Na Palavra meditada e transformada em vida. E na Eucaristia... Encontrar-te...!

Perceber a grandeza do Amor de Deus assusta. Toca. Mexe e remexe a nossa vida. No silêncio, na escuta. E na meditação da Palavra.

E perceber que é possível Amar, assusta ainda mais! Mas apetece! Quando se conhece, também se quer Amar assim! Mesmo sabendo que é uma escolha de todos os dias. Mesmo sabendo que vamos cair.

Foi também uma semana de reconstruir relações. E de reconstruir amizades. Foi uma semana cheia.

Se isto se pudesse ver assim, diria que tinha o intestino nas pernas, o cérebro na barriga, e os gémeos na cabeça... Agora está tudo arrumado. E passo a passo o Amor há-de fazer tudo funcionar ainda melhor!


aTreve-te 2011

Estremoz


(mêmo assério?!)