terça-feira, 27 de outubro de 2009

Flashback

Foi ontem. 11 da manhã e a campaínha a tocar. Entrei no carro da minha boleia para Évora, apertei o cinto. O rádio começou a gritar os primeiros sons e passado alguns segundos já dizia "I gotta feeling". Revi a manhã: a tomada de posse; os novos rostos que agarram o volante do concelho para (acredito que sim!) o conduzirem ao desenvolvimento; o salão mais que cheio da Junta de Freguesia; o brilhozinho da conquista da mudança que vou vendo por aí nos olhos de tantas gentes. Revi os últimos meses: o movimento do Movimento; a campanha, à qual imprimiram um ritmo viciante; o desejo da mudança que se ia construindo aos poucos, nos ideais daqueles para quem Viana pode ter um rumo diferente, melhor. As eleições estão (mais que) ultrapassadas. Nunca escrevi sobre este tema, o que não significa que não tivesse a minha posição bem definida. Quero acreditar, que quem comandou os destinos do concelho nos últimos 16 anos fez o melhor. Quero acreditar que não houve má fé, nem interesses pessoais a sobrepor-se aos interesses do concelho e dos aguiarenses, alcaçovenses e vianenses. Quero acreditar; mas, às vezes, não sei se acredito. De qualquer modo, e sendo assente que passado é passado e que quem no passado ficou deixou (inquestionavelmente) obra feita, a mudança é sempre saudável. Porque, e é muito simples, o poder cria vícios, que a certa altura faz falta desmontar. Escolhemos todos juntos que a hora de mudar era esta. Bem ou mal, e passando a expressão, tivemos um "feeling". Espero, e confio, que tivemos o feeling certo. (Votos de um bom trabalho a quem de direito!)


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dura praxis, sed praxis!

Já acabaram as praxes.

Cantei, gritei, fiz p'ra lá mil e uma habilidades.
Fui batata frita, fui ambulância do INEM, e sei lá o que fui mais!

Fui belissimamente amadrinhada, e pseudo-apadrinhada.
Ganhei uma família que é a coisa mais boa!

Tocaram-me particularmente as cerimónias do baptizo e da sapatada.

E agora cá estamos, já a trabalhar.

(Ai como era bom ser praxado a tarde inteira. Ouvir os gritos de uma enfermeira. Mas agora já se acabou...)