domingo, 18 de dezembro de 2011

recomeçar

A vida não é uma recta. Nem sei se será, sequer, uma linha.
Olhar a vida com olhos de ver não é agarrar num punhado de lápis de cor e desenhar um arco-íris. E também não é pegar na borracha e apagar aquilo que já se viveu.
Viver a vida, é recomeçar, e saber fazê-lo. Recomeçar não é bom nem mau. Simplesmente, às vezes, é preciso. Recomeçar não é esquecer aquilo que se viveu, não é estalar os dedos e começar do princípio. Recomeçar não tem nada a ver com o princípio, mas com o caminho. Recomeçar é melhorar. É parar para analisar, e renovar a vontade de fazer melhor. Porque entre uma curva e outra da vida, há sonhos que ficam perdidos, projectos que se vão diminuindo, vontades que se vão perdendo. E esta vida que no princípio era a nossa, às tantas já é "qualquer coisa".
O Natal está à porta, e há-de ser cá dentro. É tempo de recomeçar, porque há coisas que (de todo) não estão bem.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

mão na consciência

Não tenho partido político. Desde pequena que me lembro de vibrar com as eleições, mas porque gostava das bandeirolas de muitas cores, e não porque me interessasse especialmente pela política. Fui crescendo ao som da caneta da minha mãe a escrever actas, e da sua voz a elogiar as boas escolhas e a queixar-se (muito mais vezes!) das escolhas menos certas e do muito muito muito trabalho que a política, indirecta ou directamente (não sei bem) lhe dava. Fui crescendo e comigo cresceu a curiosidade por esse mundo, das gentes engravatadas e com bom paleio, que aparentemente eram desenrascados porque tinham sempre resposta para tudo! Se calhar a escolha do meu primeiro curso foi muito motivada por este meu crescimento cercado de política à mesa das refeições. "Escrevo bem, argumento razoavelmente, até gosto de política... Direito, vamos ver o que dá". Tive muitas vezes, durante aquele semestre e meio, a folhinha de inscrição na JSD à minha frente. Ali, onde tudo é Direita. Nessa altura lembro-me de ter dito ao meu pai que só me filiaria num partido com cujas ideias concordasse na totalidade. Tenho procurado, a sério que sim, mas ainda não encontrei. Aliás, o meu pai respondeu-me logo que "a pensares assim, nunca te filias em nenhum... O que não é mau, mas nunca vais concordar com tudo". No entanto, e apesar de não ter partido político, tenho consciência política. Consigo agora, melhor do que antes, perceber as falácias nos discursos, as inconveniências, os jogos. Consigo agora perceber quando me estão a tramar a vida, à grande. E começo a perceber que, se calhar e com muita pena minha, este país (que é o meu) não me quer cá. Começo a pensar que daqui a dois anos quando for licenciada (e bem licenciada), o meu país vai fazer um manguito à minha formação, que uma qualquer França ou Inglaterra vai reconhecer como boa. Começo a pensar que, se calhar, tenho que me ir embora não tarda muito. E que, ainda que não vá, vou trabalhar que nem uma moura (com gosto, atenção, não é isso que está em causa), e vou receber como técnica de 5ª categoria, e não como licenciada. Porque no meu país os enfermeiros ainda são uma raça que parece que não faz muita falta, portanto "pague-se mal, que o que eles fazem qualquer um faz". Hoje não faço greve porque a greve não é para mim. Mas só por isso. Porque não tenho partido político, mas não sou parva, e não gosto de coisas pouco justas.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

brain storm

Tenho a manta enrolada aos pés da cama, dezenas de folhas de apontamentos para organizar, a mala para desfazer, sacos com compras para pôr no lugar, e um punhado de posters para colar na parede. Cá dentro, tenho um turbilhão de ideias que não param. Deixo-as passar, e não escolho fixar-me em nenhuma. Foi um dia assim. Meio esquisito. O telemóvel em cima da cama insiste em não tocar, e aquele café que íamos beber hoje à noite está hipotecado. E eu precisava de ir. De sair. De me sentir confortada por dentro, pelo quente de um café ou de um chá, e pela presença das almas que pintam a minha. Não é tristeza, a sério que não. É melancolia, mesmo. Daqueles dias em que só o que se precisa é mesmo de um chá! Já fui de extremos. Euforias e tristezas. E já confundi muitos dias como o de hoje com dias tristes. Olho à minha volta, outra vez. Em dois meses fiz destas quatro paredes um espaço meu. É fantástica a capacidade que temos de nos adaptar às mudanças. As mais pequenas, como um corte de cabelo ou uma casa, custam menos. As maiores, ah! as maiores, essas custam mais! Mas um dia, um dia como hoje, olhamos para dentro (como quem olha à sua volta) e vemos que aquilo que era um pedregulho no sapato, é agora já uma pedrinha pequenina que quase nem sentimos. E é por isto tudo, que está para aqui baralhado e aparentemente sem nexo, que eu gosto de viver! E que não percebo aqueles que não vivem... Para quem não é Feliz, o tempo não chega; parece que tudo corre, tudo foge; e não há tempo a perder, porque perder tempo significa perder coisas, pessoas, sentimentos, ocasiões, e tudo e mais alguma coisa. Para quem é Feliz, como eu, o tempo é vivido ao segundo. Não porque se acabe, ou porque signifique perder mais uma pedra do castelo. Pelo contrário, porque cada segundo é a oportunidade de ganhar mais uma pedra para a construção, de crescer mais um dedo, de aprofundar relações, de continuar a aprender a viver a Felicidade. Portanto, posto isto, não tenho mais argumentos para me convencer a mim própria de que este quarto hoje não fique arrumadinho. Porque, cá por dentro, enquanto os dedos se passeavam pelo teclado, foi-se tudo arrumando nos devidos lugares. E se o telemóvel não tocar e não formos beber café, hei-de beber uma chávena de chá na minha varanda com vista para a cidade. E para mim.

sábado, 22 de outubro de 2011

até quando?

Temos todos muita tendência a limitar-nos, no tempo. Vivemos a correr, a contar os minutos, viciados nos ponteiros do relógio. E estes, não raramente, parecem-nos correr. Fazemos valer-nos da velha máxima do carpe diem. Somos melhores se conseguimos gerir melhor o nosso tempo. Porque tempo é dinheiro, e o país está em crise. O tempo limita-nos, mas só se deixarmos. Um dia não chega para tudo, se não quisermos. Uma vida não chega se a passarmos a medir o tempo. Prazos para trabalhos, compromissos a horas certas, datas de validade da comida, o tempo que a máquina demora a lavar, mais um aniversário. Insistimos em medir o tempo. E, por isso, em vez de uma componente natural da vida, o tempo torna-se num bem escasso, e não renovável. E, depois, podemos correr o risco de lidar com o tempo dos sentimentos e das relações tal e qual como é limitada a validade de um iogurte. Entendo que há coisas que, por não se medirem, não serem lineares e não se poderem apressar, não têm tempo. Esta obsessão com o tempo elimina dissimuladamente dos nossos dicionários os conceitos de espera, de paciência e de perseverança. Eu cá, gosto destes conceitos. E não me assusta que o tempo seja para ser vivido mas não para ser esgotado, muito menos controlado. Portanto, quando vejo gente exasperada porque esperou meia hora na fila do supermercado, não posso deixar de pensar que não há necessidade disso. A vida não pára, é um facto. Mas não tem que se resolver toda num segundo, numa semana, num ano. A espera pressupõe já uma vida vivida. Aliada à perseverança, pressupõe uma espera activa, e não o passivismo de ver o tempo a passar. Esta espera de que falo implica um trabalho interior de todos os dias, implica querer todos os dias aquilo que se espera. E pouco importa quantos dias se espera, quanto tempo se espera. Enquanto há vida, há tempo. E, para mim, enquanto houver tempo há espera, e paciência, e perseverança. Porque quem Ama, espera. Nem que espere a vida toda.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

learning to fly.

Não é como um livro que se começa hoje a ler e se deixa quieto na mesa de cabeceira durante uma semana e meia. Não se aprende a voar da mesma forma que se aprende a construir um asa-delta. Não se aprender a voar da mesma forma que se vê um filme. Ler não chega. Ver não chega. É preciso tentar.

E quem fala de aprender a voar, pode falar também de aprender a viver. Acordar e alegar "não tenho asas" é vermelho directo no voo da vida. As asas crescem nas costas de quem tem vontade de aprender a fazer valer a sua vida. As desculpas não servem. E não ajudam, só atrapalham. É preciso olhar a vida de frente, olhos nos olhos, sem medo de a ver realmente. É preciso querer fazê-la valer a pena. É preciso querer vivê-la. E ter a coragem de mudar o que não encaixa. Aprender a viver é já viver. É cair e retomar o voo. É escolher novas rotas. É abandonar o que vai pesando. E é uma decisão para todos os dias. Aprender a voar, é viver.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

terraço.


Ouvem-se os sinos da Sé
E o teu olhar lê o meu

sábado, 15 de outubro de 2011

(re)fresh

I was searching
You were on a mission
Then our hearts combined
Like a neutron star collision




E, posto isto, há pouco ou nada a acrescentar.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

15.

Hoje a minha irmã faz anos.
Parabéns, Boki :)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

esta noite

Se quero ser eu a escrever a minha vida, tenho decisões a tomar. Não raras vezes, tenho de escolher entre uma mão cheia de caminhos. E, se quero viver a minha vida ao invés de deixar que os outros façam dela o que quiserem, tenho que ser eu a escolher qual é o caminho por onde vou. É fácil cair no erro de me deixar levar pelo que ditam as modas, os costumes, as tradições, os hábitos... É fácil ir para onde os outros vão. Porque os outros, muitas vezes, até são os meus amigos, ou a minha família. É fácil ir com a multidão, porque me demito da escolha. Uma escolha que é minha. Mas escolher, ah!, escolher exige tanto de mim! Exige que me conheça e, acima de tudo, exige que eu saiba onde quero chegar, para assim saber por onde devo ir. Nem sempre ganho neste jogo das escolhas. Nem sempre consigo levar a minha escolha até ao fim. Porque são muitos aqueles que me dizem e me querem mostrar, das mais variadas formas, que um caminho diferente do que eu escolhi é melhor. Nem sempre ganho o direito de escrever as linhas da minha vida. Porque também nem sempre tenho em mim, bem forte e viva, a certeza de onde quero chegar. Hoje ganhei, num passo pequeno, numa encruzilhada. E tenho a caneta na mão, porque a minha escolha foi isto mesmo: minha. Talvez porque foi fácil, e a "publicidade aos outros caminhos" foi fraquinha. Talvez porque as outras opções não me atraiam. Talvez porque.... Ou talves porque sei que quero ser Santa, e que a Santidade se constói, precisamente, nas escolhas dos dias mais banais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

FAQ's



Incomoda-me a pergunta de Jesus a Pedro: "E vós, quem dizeis que Eu sou?". Parece banal. Óbvio, até. "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo". Pedro estava ali, cara-a-cara com Jesus, e pôde responder-lhe com voz mais ou menos firme, mas ali na hora. Muitos séculos depois, a pergunta de Jesus mantém-se e exige uma resposta tão ou mais pronta quanto a de Pedro, mas que já não se pinta com palavras. Como aqueles dois filhos, a quem o pai pede ajuda para a vinha. A resposta que Lhe dou não pode ser um sim bonito mas vazio; ainda que esta resposta implique que eu tenha que pegar na enxada e desbravar caminhos que nunca pisei. Jesus pede-me que O mostre, que diga com a minha vida que ele é o Cristo que me salva, a cada vez que cedo. Pede-me que a minha vida grite que não há nada mais acima d'Ele. E, não raras vezes, a minha vida grita tantas coisas tão diferentes de tudo isto... E surge de novo a pergunta, reformulada, directinha à minha vida: "E a tua vida, quem diz que Eu sou?"


Aflige-me especialmente agora, que me deito para amanhã acordar cedo porque começa o período de praxes. E demoro-me a pensar nisto, neste Cristo que tenho na minha vida e que me pede que seja Seu espelho. E dou voltas à cabeça e ao coração para descortinar a forma de ser imagem de Deus para os "bichos".


Que este tempo que se avizinha não me impeça de falar. Melhor, de Te deixar falar por mim.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

(aquele) tempo




Dizem-te que quando o tempo chegar vais estar diferente. Dizem-te que ainda tens muito que crescer, e pedem-te que não te assustes por não te achares capaz, porque quando chegar o tempo serás mais organizada, mais crescida, e serás capaz. E tu não acreditas. Porque do alto da tua pouca sabedoria te julgas já capaz de tudo, e incapaz de ser melhor. Ouves durante dois anos (mais coisa, menos coisa) que muito vai mudar na tua vida, e que no tempo em que voltares vais perceber. E tu ouves, mas não consegues acreditar que seja possível que seja mesmo assim. E um dia o tempo diz-te que é hora de voltar. E tu chegas, e de repente percebes. Estás diferente. Cresceste. A histórias que ouvias dos outros, saem agora da tua boca. A serenidade que te parecia tão longíqua está agora nos teus gestos. Estás diferente. O tempo que passou e aquilo que viveste fez-te crescer. E tu que achavas que já não era possível...


O tempo chegou. E eu cresci.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

ela #3



A tarde estava bonita, e o sol que espreitava no céu azul convidava a sair. Depois de uma chamada perdida e um par de mensagens, sentiu-se arremessada para o passado... Se calhar era a prova de que o tempo não apaga tudo, e se calhar não apaga mesmo nada. Ponderou, e foi. E foi bom perceber que ambos tinham crescido. E que nem ele era o príncipe encantado montado num cavalo branco, nem ela era a princesa de vestido às flores sentada num vão de escada. Mas apesar disso tudo, o brilho nos olhos mantinha-se lá. Os risos e os sorrisos sinceros, mesmo passado tanto tempo, ainda existiam. Já não diziam o mesmo, nem podia ser assim. Agora traziam histórias de 7 sóis e 7 mares. Sorrisos e lágrimas de vidas cheias que se voltam a encontrar. Saíra de casa com medo, mas voltou com um sorriso, daqueles que provam que há mesmo coisas que são eternas. E que, às vezes, o passado não é para enterrar num baú de recordações com um qualquer autocolante. E todo este tempo depois, daquele rapazola despenteado de outros tempos restava apenas o sorriso branco e o brilho nos olhos, e da menina bailarina tinham apenas ficado os caracóis despenteados e os olhos grandes. Mas, pensou ao chegar a casa, foi bom vê-lo e mostrar-lhe que o tempo já a tinha ajudado a tornar-se mulher...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

seriously

5 de Setembro, parece-me um bom dia para começar =)

sábado, 3 de setembro de 2011

Setembro & o tempo a passar


Acordei já tarde. Espreitei o telemóvel. E mais do que a mensagem por ler, os meus olhos pararam na data. 3 de Setembro. E durante todo o dia, por entre mais uns quantos pensamentos, aquele 3 insistiu em aparecer.
As férias já foram, já estão. O que havia para fazer, ou está feito ou já não se faz. Falta uma semana. E foi rápido, sim. Mas foi rápido porque foi intenso.
O início de mais um ano vai trazer muita coisa, já o adivinho. Mas como dizia há dias a um amigo, que eu permita que me traga coisas boas mas que consiga manter as coisas boas que agora já tenho.
Ando acelerada, como é meu costume. Com muitas coisas a acontecerem ao mesmo tempo, e com projectos sempre a começar. Mas estou serena, cá por dentro. E corro, sim; mas sei para onde. Posso não chegar hoje, nem no próximo ano. Mas quero chegar...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

organ damage

Acabei agora mesmo de ver o final da Season 7 da Anatomia de Grey. E (raios partam!) há mesmo coisas que me destroem.



There's a reason I said I'd be happy alone. It wasn't 'cause I thought I'd be happy alone. It was because I thought if I loved someone, and then it fell apart, I might not make it. It's easier to be alone. Because what if you learn that you need love? And then you don't have it? What if you like it? And lean on it? What if you shape your life around it? And then... it falls apart? Can you even survive that kind of pain? Losing love is like organ damage. It's like dying. The only difference is... death ends. This...? It could go on forever...

chase me

porque eu daqui já não saio

sábado, 27 de agosto de 2011

3rd Birthday

Já faz três anos que esta blog-aventura começou. Com mais ou menos regularidade na escrita, tornou-se um cantinho importante da minha vida. Obrigada a todos os que por aqui vão passando, e me ajudam a construir este espaço!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

JMJ - a primeira parte

A sementeira de Deus é sempre silenciosa, não aparece imediatamente nas estatísticas. (...) E ainda, certamente, muito se perde, não podemos dizer imediatamente: a partir de amanhã recomeça um grande crescimento da Igreja. Deus não age assim. Mas cresce em silêncio e muito. (...) E sobre este crescimento silencioso nós depositamos a confiança e estamos certos, embora as estatísticas não se pronunciem muito, de que a semente do Senhor realmente cresce e, para muitas pessoas, será o início de uma amizade com Deus e os outros, de uma universalidade do pensamento, de uma responsabilidade comum que deveras nos mostra que estes dias dão fruto.

Bento XVI, 18 Agosto, aos jornalistas durante a viagem para Madrid


Podia ter sido uma semana de férias com um punhado de amigos. Podia ter sido uma semaninha com um bom programa cultural, para conhecer uma das capitais da Europa. Podiam ter sido 7 dias de compras, de passeio e de descanso. Podia ter ficado num hotel com piscina, uma cama fofinha numa suite luxuosa com vista para a cidade, um buffet recheado e um spa com massagens e óleos. Podia ter sido uma semana para descobrir os melhores restaurantes, e degustar os melhores pratos. Podiam ter sido noites de barulho e folia, que acabassem só de manhã.

Não foi nada disto.

130 caras, entre as quais muitas eram novas. O ginásio de uma escola, recheado de sacos-cama. Duches de água fria. Calças de ganga e ténis. Uma multidão de jovens, a perder de vista. Uma cidade cheia, mas que ainda assim se deixa conhecer. Um saco de cartão ou de plástico, com um qualquer bocadillo ou uma ensalada. Uma colecção de noites mal dormidas. Umas olheiras até ao queixo. Um metro apinhado, de portugueses, italianos, espanhóis, americanos, britânicos, brasileiros, angolanos, alemães, franceses...

Foi assim que se pintou a JMJ.

Assim, e com a presença de Deus. O mesmo Deus que se faz presente numa qualquer Plaza, como a de Alcalá, numa terça-feira quente, e que nem todos vêem. O mesmo Deus que se faz presente naquela custódia gigante, quando quase tocavam as doze badaladas da meia noite e o cansaço se misturava com a expectativa da noite. O mesmo Deus que nos fala na alegria de quinze mil jovens de verde, e de uma mão cheia de bispos. Este Deus da perseverança, que se mostra na alegria daqueles que esperam o Seu melhor representante. Aquele Deus que, para ser igual a nós, morreu na cruz e nos deixou o exemplo da Sua paixão. O mesmo Deus que se revela no sorriso e na tranquilidade com que o sucessor de Pedro resiste a uma tempestade. Este Deus, capaz de unir um milhão e meio de jovens...


Tenho percebido que não se vive uma JMJ numa semana, nem se compreende algo assim instantaneamente. Trago de Madrid este sentido de responsabilidade comum de que nos fala o Papa. Trago a vontade de ser Cristã à séria. Trago um compromisso renovado com a Igreja. E trago a certeza de que quero fazer este caminho de Santidade. Ainda há muita coisa a bailar aqui dentro. Com silêncio, recolhimento e oração, aparecerão os frutos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

aTreve-te, todos os dias

Confesso que tenho estado a tentar que as ideias assentem para escrever sobre isto. Mas já passaram tantos dias (quantos?! nem sei!), e nada assentou, portanto fogo à peça...



Houve de tudo. Levava na mala vontade de crescer, e de aprender. E levava também o meu ego grande grande, e a minha postura de quem sabe tudo. Ao longo da semana, tudo se foi moldando, a Ti. A primeira noite... E a última! E o caminho entre elas... (Ainda não consigo escrever sobre isto, acabei de perceber!)

Quando estamos demasiado cheios de nós, não há espaço para Deus. E mal de nós se estivermos cheios de nós e acharmos que estamos cheios de Ti!

Há coisas que se vivem. Que se tocam, e se sentem. Há coisas que não sabemos; sempre!

Encontrar-Te! Entre uma vida e outra. Entre uma porta que se abre e outra que se fecha. Entre alguém que responde mal, e alguém que precisa de conversar. Entre os olhos brilhantes de uma criança com um balão na mão, e o sorriso da experiência num rosto onde as rugas contam a história de uma vida cheia. Entre o silêncio da oração e os acordes de uma viola. Entre quem se deita no saco cama ao lado, e quem está longe mas perto em oração. Entre um serão com mais de 100 rostos, e uma casa com 20, e uma capela com 4. Na Palavra meditada e transformada em vida. E na Eucaristia... Encontrar-te...!

Perceber a grandeza do Amor de Deus assusta. Toca. Mexe e remexe a nossa vida. No silêncio, na escuta. E na meditação da Palavra.

E perceber que é possível Amar, assusta ainda mais! Mas apetece! Quando se conhece, também se quer Amar assim! Mesmo sabendo que é uma escolha de todos os dias. Mesmo sabendo que vamos cair.

Foi também uma semana de reconstruir relações. E de reconstruir amizades. Foi uma semana cheia.

Se isto se pudesse ver assim, diria que tinha o intestino nas pernas, o cérebro na barriga, e os gémeos na cabeça... Agora está tudo arrumado. E passo a passo o Amor há-de fazer tudo funcionar ainda melhor!


aTreve-te 2011

Estremoz


(mêmo assério?!)

sábado, 30 de julho de 2011

aTreve-te

É tarde, mas por aqui o sono ainda não chegou. Acordei tarde, e se calhar é isso que não me deixa dormir. Ou, se calhar, são outras tantas razões que também existem mas que não estão tão diante dos olhos quanto os ponteiros do relógio. Ali fora, ao abrir da porta do quarto, empilham-se os vultos de malas e sacos-cama. Cá dentro, vai-se arrumando a vontade de ir, ao lado das inquietações que assolam o espírito antes das aventuras. Pode ser bom, se eu quiser. Arrisco mais: pode ser bom, se eu deixar. Pode ser bom, e vai ser bom. E não estou longe nem perto, porque nestas Questões as distâncias não se medem; estou aqui, em Ti, como sempre. Mas não quero, simplesmente, deixar-me estar, deixar-me andar, deixar passar, ver fazer, ver viver. Não quero trocar as voltas (as minhas) e continuar a sussurrar ao meu ouvido que está certo e é por aqui.
É tarde, e o sono teima em não vir. São Paulo um dia encontrou-se com Cristo, e foi um encontro tão marcante que ele até mudou de nome! "Precisas de te converter..." Pode ser bom. Pode ser possível, se eu quiser. Se eu escolher, todos os dias, em todos os 'agoras'. E quando penso no que pode ser, percebo sempre que sou tão pequenina. E que, ainda assim, é com esta pequenez (apesar do meu ego e do meu mau feitio, que são grandes!) que me queres. É este pouco que sou que queres que seja todo para Ti. E eu, que me acho tão XPTO, preciso que me grites isto aos ouvidos e mesmo assim fico na mesma.
É tarde. E será mesmo? É agora, e o momento tem que ser este. E pode ser este, se eu quiser que seja, se eu deixar que seja. Não se pode ir alimentando um leão só porque se tem medo de o matar. Ou, às tantas, é o leão que nos mata.
Afinal, não e tarde...

(muito baixinho, misturada com o silêncio, ecoa uma voz: aTreve-te... aTreve-te... aTreve-te!)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

late in the night

agulha, linha e pedaços de almas...

e, assim, o preto pinta-se a muitas cores

quarta-feira, 13 de julho de 2011

de repente...

E eis que voltam as férias. O verão, o calor, o mar... E a vida que se faz de Setembro até Julho fica em stand-by.
Foi um ano grande.
De repente, olho para trás e vejo-me outra vez no fim de Setembro de 2010. De olhos fechados, parece que foi ontem. A chegada de tantos bichos que ainda não eram os meus. Mais tarde, a capa benzida. As noites regadas a sorrisos e outras bebidas. As gordas do Capítulo. E o trabalho que nunca parou durante aquele 1.º semestre que parecia não ter fim. Amores e desamores à mistura, e uma 'Promessa' feita. De repente, estou a entrar no DPSM. De repente, já estou na Medicina. E, entre uma higiene e outra, a TESESJD ganha um festival. Vem a Queima, e uma semana de festa quase já em jeito de despedida do 2.º ano que estava no fim. Num estalar de dedos, o caminho faz-se todos os dias para o Hospital da Misericórdia. A Feira, e o 320. E os amigos que se contam pelos dedos.
De repente já estou em Viana, com a garagem cheia de caixas e caixinhas porque a casa em Évora já está vazia, e ainda não há outra. De repente, cada um já está na sua casa, na sua vida de verão... De repente, Évora parece mais longe do que nunca, e as saudades daqueles que se foram escolhendo para todos os dias vão aparecendo. Ficaram o alentejano que um dia foi madeirense, e o ribatejano que canta o fado. E havemos de nos encontrar por aí!
E, eu sei, vai passar a correr. E também sei que quando voltar, com a capa colorida a emblemas de muitas cores, vai parecer que nunca saí da cidade do Templo. Verdade seja dita, quando voltarmos vai ser tudo diferente. O mano, a cunhada e mais um punhado de gente boa já são finalistas. A madrinha já vem de anel de curso no dedo, qual Enfermeira recém licenciada. E os bichos do 19.º já são Srs. Enfermeiros...
Será o que tiver que ser. O tempo passa a correr, de qualquer forma...
Deixo esta música, em jeito de recordação pelo ano que passou, e porque sei que marcará sempre este 2.º ano do caminho rumo à Enfermagem. E fica para aqueles que sempre se mantiveram, para aqueles de quem me fui afastando, para aqueles que conheci este ano, para aqueles de quem me aproximei... De uma forma ou de outra, todos marcam o meu caminho.


terça-feira, 21 de junho de 2011

a tua vida VS a vida dos outros



Às vezes a tua vida não te chega, não é isso?! Tenho percebido que não chega, não. Às vezes a tua vida é tão pouco, tão pouco, que não te chega...
Às vezes tu percebes que a tua vida pequenina é pouco para ti, que queres ser grande.
E então, se queres ser grande por ti mesmo, fazes da tua vida uma vida com mais valor, cresces, procuras-te, encontras-te, trabalhas, choras, ris, lutas, arranhas-te, cais... e cresces!
Ou então, se queres uma vida grande porque os outros têm uma vida como tu queres, falas da vida dos outros, esses outros das vidas grandes, esses outros das vidas que não são perfeitas, esses outros que são felizes para além das pequenas imperfeições da tua vida.
E, às vezes, quanto mais olhas para as vidas dos outros, menos a tua vida te chega. Quanto mais te achas grande no espelho, mais pequenino te vais tornando. E, às vezes, tornas-te em nada. Tu, que podias ser tudo, que podias ser tão grande, que podias ser o que quisesses, tornas-te em nada!

sábado, 28 de maio de 2011

perseverança (e outros caminhos)



Tenho pensado nisto, e tenho rezado isto.

"Invocai-O enquanto está perto".

O meu avô A. sempre me disse que não adianta começarmos a poupar dinheiro quando não temos. Com estas coisas de Deus, há-de ser qualquer coisa parecida. Não posso querer manter o Pai na minha vida quando já O expulsei há um par de meses...!

Tem sido bom este caminho diário, que recomecei. Esta aventura da persistência, da procura deste Deus 'escondido' em cada recanto onde se mexe a Vida. Tem sido uma aventura, esta tentativa de Te conhecer cada dia, de Te descobrir os caminhos a cada amanhecer. Tem sido uma aventura, esta de travar o mundo que teima em rodar acelerado, para Te ver nos intervalos dos segundos que correm, e para Te tocar nas vidas que tocam a minha Vida (com letra maiúscula, porque é Tua). Tem sido uma aventura, esta de me descobrir a buscar-Te onde não era esperado.

E tem sido bom, tão bom, saber-Te perto, sentir-Te perto, ter-Te perto...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

morango & cachaça

Quando a companhia é boa, as noites sabem sempre bem.


E cada vez mais me convenço que aquilo que nos constrói realmente não são os momentos mega-rápidos que vivemos, mas os gestos pequenos de um dia-a-dia que se vai partilhando. E tantas vezes (tantas quantas a nossa vontade!) o longe faz-se perto, e as vidas que andavam distante cruzam-se com sorrisos e abraços. Vale a pena, nem que seja só por uma noite, voltar a viver na companhia de quem nos conhece; e vale a pena, nem que seja só por uma noite, voltar a juntar aquelas quatro ou cinco ou seis ou sete vidas, que se vão conhecendo tão bem...


Lá em cima, no quarto, tenho a mala vazia em cima da cama, os livros na mesa de cabeceira, a viola fora do saco, e uma pilha grande de roupa para arrumar. A mala está por fazer, e a minha vontade de ir embora também ainda não apareceu. Acho que é, sobretudo, medo de voltar ao "homem velho". Medo de sair do meu espaço confortável e voltar a brincar com os leões e com o fogo. Medo de fazer isto tudo mas, desta vez, não me magoar, não me deixar atropelar. Medo de não conseguir permanecer... permanecer perto...



quinta-feira, 21 de abril de 2011

cheia


E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol. (Eclesiastes 2, 11)


De um jarro vazio não se pode tirar água.
Um rio seco já não tem peixes.
Um quarto escuro não tem nada para ver.
Uma árvore morta não pode dar frutos.

Encontrar sentido para a corrida que é a minha vida não é fácil nem difícil: é preciso. É preciso que eu saiba para onde corro. As razões podem ser as mais variadas. As melhores, ou as piores. A corrida pode ser fácil, ou difícil. E a dificuldade depende também da minha meta.
É preciso que a minha meta me encha; me faça correr mesmo quando penso que já não consigo; me levante da lama quando caio no caminho; me dê oxigénio quando o cansaço chegar; me dê coragem para não ceder àqueles que correm em sentido contrário e me querem arrastar e demover; me acelere o passo quando me encontrar com aqueles que me querem fazer andar em vez de correr.
Estar a meio gás não chega. Desistir não pode ser para mim. Ficar na lama e habituar-me a ela não é opção. Cansar-me não é desculpa. Não defender o motivo por que vivo é cobardia. E andar, em vez de correr, é ir aos mínimos.
E eu não sou de mínimos, nem quero ser.
ConTigo, quero o máximo.
Quero a vida, da Tua Vida.

sábado, 16 de abril de 2011

accidentally in love



Well maybe I'm in love
Think about it every time I think about it
Can't stop thinking 'bout it

sexta-feira, 15 de abril de 2011

de olhos fechados não se vê o futuro

Podia, se assim quisesse, ser feliz de olhos fechados. Como tu. Nos teus sonhos, quando voas de asas abertas ao pôr do sol de mão dada com o céu azul, és tão feliz! Nos teus sonhos, quando nadas no oceano quente e aconchegante ao lado de peixes de mil cores, és tão feliz! Nos teus sonhos, naqueles em que vives rodeada daqueles que amas, e nos quais não existe mais ninguém para além deles, és tão feliz! E nos teus sonhos, naqueles sonhos em que mexes os dedos como quem mexe em fantoches, e pintas com as tuas cores os sonhos daqueles que também já fizeste dormir, és mesmo feliz! Mas isto é pouco, caramba. E pergunto-me muitas vezes se vives nos sonhos, porque não quero sequer sonhar que não percebas que a vida que se vive de olhos abertos não é feita de nuvens brancas, céu azul e casinhas de bonecas com telhados de gomas e janelas de chocolate. Não quero sequer sonhar que não percebas que, para além de sonhares de vez em quando, convém que vivas. E convém que vivas decentemente, sem medir quanto é que lucras com cada lágrima ou cada sorriso, cada abraço e cada beijo. Porque há coisas que, simplesmente, não têm preço. Como os sonhos, lá está, que tu conheces tão bem.

sábado, 2 de abril de 2011

de tempos a tempos


(podia começar por dizer que faz já muito tempo que não escrevia, mas isso é facilmente constatavel; portanto, vou escolher uma forma mais inteligente de começar!)


É um tempo de recordações, de efemérides, de momentos marcantes, de mudanças, de sentimentos fortes e de felicidade.

Há dois anos, 1 de Abril de 2009. Entrei na UCP pela última vez, para congelar a matrícula em Direito. Já faz dois anos, e parece que foi ontem! Ainda me lembro do sol que espreitava por entre as nuvens teimosas, naquele céu de Lisboa. Ainda me lembro do meu passo decidido, da minha voz certeira, e do meu pensamento inquieto por não ter a certeza da escolha.

Passaram dois anos, e já aconteceu tanta coisa. Já andei por portas e travessas, por ruas e ruelas, com sol e com chuva. Sozinha e com companhia, da boa e da pior.

Acabou ontem o meu primeiro ensino clínico. Invade-me um sentimento estranho, que nem sei bem o que significa. A Teresa que entrou no DPSM no dia 21 de Fevereiro não foi a mesma que de lá saiu no dia 31 de Março. Não querendo dar o passo maior que a minha curta perna de aluna de 2.º ano, afirmo sem medo que percebi muitas das subtilezas da Enfermagem.

Não sei se algum dia me vou esquecer da minha primeira admissão, a sra. A.P., que na primeira abordagem, de tão sincera, não foi propriamente amável, mas com quem criei uma relação muito próxima. Não sei se algum dia me vou esquecer da minha doente, a sra. A.C., que foi a primeira a ser agressiva comigo, e que antes de se ir embora me disse, meio comovida, que eu era uma das pessoas que mais a tinha marcado naquele Serviço. Não sei se algum dia me vou esquecer da sra. A.B., que me arranhou por não querer que lhe avaliasse a T.A., e que dois dias depois me deu o melhor abraço do mundo. Não sei se algum dia me vou esquecer do sr. J.D., que me pediu para o ouvir, e fez desabar sobre mim, pela primeira vez, o peso da confiança. Não sei se algum dia me vou esquecer da sra. C.C., que pela primeira vez me chamou "Enfermeira Teresa". E não sei se algum dia me vou esquecer de tantas outras pessoas que, com as suas histórias, marcaram este primeiro contacto com a verdadeira Enfermagem.

Certamente não me vou nunca esquecer dos meus comparsas de caminho, e das nossas aventuras! Desde as mais variadas peripécias durantes os turnos, que acabavam sempre em risos rasgados, até às nossas aventuras na noite, antes de voltarmos ao DPSM. Casanova e Pássaro, fomos os mais da Psiquiatria! =)

E durante este tempo, na bolha da Psiquiatria, o mundo à volta não parou. E aconteceram mil e um pandans, mil e uma tardes e noites e manhãs animadas e povoadas por aqueles que me são tanto! Com saudades à mistura, daqueles que estão mais longe, e beijinhos, abraços e outros 'palhaços' aos que estão pertinho! Com alegrias e desilusõezinhas, foi também este um tempo de peneirar e perceber o quê e quem me faz realmente falta...

E estou perto de Quem há tanto estava longe. E se calhar é por isso, e por mais nada do que escrevi antes, que o sol me parece mais brilhante, e que a vida, que não parou nem pode parar, me parece mais feliz. Se calhar é por Te ter perto que tudo me parece tão mais arrumado. E a vida me soa tão mais feliz!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

paredes meias

Chateia-me isto. Gente sem capacidade mínima de imaginação e de criação; mínima. Chateia-me esta gente que sente, ouve, fala, canta, escreve, joga, dança, vive à custa das vidas dos outros. Chateia-me esta gente para quem a sua vida não chega, e que precisa de fazer o que os outros fazem, como os outros fazem. Chateia-me esta gente, e estas atitudes pequeninas. De gente que, afinal, é pequenina também. E o que me chateia mais ainda é que, paredes meias com cada um de nós, anda esta gente. Nas nossas vidas. E chateia-me, isto.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

constatações #4


"A melancolia e a ressaca têm muito em comum.

Ambas são auto-inflingidas, e ambas se curam com comida e descanso."


domingo, 13 de fevereiro de 2011

ponto d'ordem!


isto vai ao sítio! ah, sim! ou não me chame eu Maria!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

gripes & outros males

Podia nem ser nada. Uns lenços a mais e um ou dois comprimidos, e podia nem ser nada! Mas esta gripe já me deixou agarrada à cama e ao sofá, e a desejar não ter cabeça, de tanto que ela me dói.
Às tantas, quando as coisas não andam bem pelo que nos vai cá mais por dentro, qualquer porcaria de gripe pode fazer-nos sentir atingidos por um qualquer tsunami.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

inside/insight





É mais ou menos isto que se passa aqui por dentro!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

... afinal


we are just like planes...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

I believe I can fly

na quinta feira tive uma conversa mais ou menos assim...

&%#$!"$%&#$#&%#$&%&$#"&#%#$"$%#"&%$&%$&%/)&(/%&%$&()&/)(/$&##"%#$&%)//(&/%&%$#"! EXCELÊNCIA #"$%$/%(&()&/&%$#!"#&$/%$#%%/(/)=(&%$#"$%&/%&%$#"!"!#$#%$/%$# CAPACIDADE "!#"%&/)(&/%$#%$"#!#%$&/&)/%$#"!#$#%&/(=)(&%$#" CONHECIMENTO &%%$"!#$%&%/)%(&$"#!#""$#$%)(&$#%""!$%&(/)(%&$%"#! TRABALHO ....

e depois, no Domingo, foi mais ou menos isto...

%"#$&%$%$#/ e não te esqueças que és p'ra mais do que essa vidinha que tens agora....

sábado, 15 de janeiro de 2011

amanhã

Acho que resumir este início de 2011 com esta música não me fica nada mal! Novidade. O que ainda não foi feito. E resta ainda muito para fazer. Novidade. Ser nova, eu também. É esta a ideia, sim!


Vem esta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais
(...)
Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Tu és inteira, e eu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito



domingo, 9 de janeiro de 2011

countdown


MY life (re)starts NOW
just the way it should be...

sábado, 8 de janeiro de 2011

meio embrulhado

Chegou, há uma semana, um ano novinho a estrear. Cheio de dias novinhos, oportunidades únicas e sempre novas de ser, também eu, sempre nova e sempre melhor. A primeira semana deste ano foi intensa quanto baste. Entre partidas e regressos, estudo, frequência, trabalhos, risos, desesperos, amigos e silêncios. E a primeira semana do ano já se passou, bem vistas as coisas. Uma coisa vos digo: se esta semana for o augúrio deste 2011, não começamos mal! A segunda semana adivinha-se igualmente trabalhosa, mas espera-se gratificante, como foi a primeira. Há algumas coisas a pôr em ordem, e o início de um novo ano, que ainda cheira a fresco, parece-me propício. Veremos.


quanto a ti, ainda não percebi muito bem qual vai ser o nosso rumo, ou sequer se há um rumo nosso;

anyway, vou estando por aqui.