segunda-feira, 28 de junho de 2010

um dia não são dias

Posso estar podre de orgulhosa? Posso?!
ESTOU!

Eram 16h29; recebi uma chamada do Algarve:
- Já sou enfermeiro!
- Baguinho! Parabéns!

Eram 20h18; recebi uma mensagem de Lisboa:
- Já sou enfermeiro!
- Padrinho! Parabéns!

Sabem aquilo que representam para mim. Cada um à sua maneira. Cada um com uma presença especial no meu caminho. Cada um guardadinho com força no meu coração!

Sim, é um orgulho poder dizer "o Bagorrilha já é enfermeiro"!
Sim, é um orgulho poder dizer "o meu Padrinho já é enfermeiro"!

ADORO-VOS

posso ser lamechas?

Enviámos há pouco o último trabalho do semestre. O 1.º ano acabou, passou, já está, está feito.
É um fim com letra minúscula. É o fim de um ciclo, mas representa apenas uma fase de paragem, porque sei que o 2.º ano não vai demorar a aparecer por aí.
Ainda assim, não posso controlar esta melancoliazinha que os fins dos ciclos me trazem sempre.
E não posso deixar de me lembrar que, há um ano atrás, a Enfermagem me parecia perto mas ainda tão distante. Não posso deixar de me lembrar deste ano, que me trouxe tanta gente boa para a vida, tanta gente que se tornou importante e que sei que já não me sai do coração.
Também sei ver que preciso de férias de algumas pessoas (muito mais de umas do que de outras). E, se calhar, até precisamos todos de férias uns dos outros. Mas em Setembro, quando voltarmos, tenho a certeza que vai ser ainda melhor do que nos primeiros dias.

[na tv, à minha frente, estou a ver a Oprah; uma querida, já com uma certa idade, disse esta pérola, que vos deixo, hoje especialmente para vocês, que passaram a ser vida da minha vida algures neste último ano: "Sejam um salgueiro; numa tempestade um salgueiro verga até ao chão, mas depois da tempestade passar volta à sua posição inicial, de pé. Um carvalho é duro, e pode partir."]

deixo-vos também esta música, que me faz sempre lembrar de Évora e dos momentos bem passados deste último ano.
Gosto-vos*


sábado, 26 de junho de 2010

santa paciência



vais sozinho, ou queres que te mande?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

remote control

Às vezes as coisas fogem-me do controlo. E não é aquele controlo parvo, só porque sim. É aquele controlo necessário, porque por agora esta ainda é a minha vida e porque, para além do dedo do Senhor, não preciso de mais dedos a mexer nas minhas coisas. Escrevia eu, que às vezes as coisas me fogem do controlo. E que dei por mim, um dia destes, num carro acelerado, com o volante pouco seguro, e com a sensação de estar a ser conduzida. Não gosto. Sou menina das minhas coisas e senhora do meu nariz. E se, de vem em quando, a minha vida parece um bocadinho uma montanha-russa desgovernada e a altas velocidades, é a MINHA vida. Quando sinto as coisas aceleradas de mais, travo. E às vezes é preciso travar a fundo, e deixar daquelas marcas que ficam no alcatrão da estrada. E, quando travo, raramente sou eu que volto a acelerar. Sou senhora do meu nariz, e isto aplica-se a tudo.

Waka Waka!

Aim, estou viciadinha nesta música!

Se há coisa capaz de me dar energia logo pela manhã, é isto!

domingo, 13 de junho de 2010

apetites.

The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return

[ há músicas de que vou SEMPRE gostar ]

sábado, 12 de junho de 2010

Felicidades (des)encontradas

Se um dia tiver filhos, hei-de dizer-lhes que a vida não é feita das primeiras coisas. As primeiras impressões, as primeiras escolhas, as primeiras amizades. Se não forem fruto de actualizações constantes, tudo isto vai por água abaixo num segundo.
É curioso como estive tanto tempo com vontade de escrever, e agora, depois de rever caras, tempos e relações, percebo que há coisas transversais à nossa vida. Coisas que fazem sentido hoje e fizeram no passado, e hão-de fazer sempre. E que se aplicam aos amigos de agora e aos mais antigos, e aos stresses do dia-a-dia do Curso, e aos momentos de risada e cantoria.
Há coisas para a vida. E se são boas e são más, hoje faz-me sentido dizer que sei que todas nos fazem falta.