sexta-feira, 30 de setembro de 2011

15.

Hoje a minha irmã faz anos.
Parabéns, Boki :)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

esta noite

Se quero ser eu a escrever a minha vida, tenho decisões a tomar. Não raras vezes, tenho de escolher entre uma mão cheia de caminhos. E, se quero viver a minha vida ao invés de deixar que os outros façam dela o que quiserem, tenho que ser eu a escolher qual é o caminho por onde vou. É fácil cair no erro de me deixar levar pelo que ditam as modas, os costumes, as tradições, os hábitos... É fácil ir para onde os outros vão. Porque os outros, muitas vezes, até são os meus amigos, ou a minha família. É fácil ir com a multidão, porque me demito da escolha. Uma escolha que é minha. Mas escolher, ah!, escolher exige tanto de mim! Exige que me conheça e, acima de tudo, exige que eu saiba onde quero chegar, para assim saber por onde devo ir. Nem sempre ganho neste jogo das escolhas. Nem sempre consigo levar a minha escolha até ao fim. Porque são muitos aqueles que me dizem e me querem mostrar, das mais variadas formas, que um caminho diferente do que eu escolhi é melhor. Nem sempre ganho o direito de escrever as linhas da minha vida. Porque também nem sempre tenho em mim, bem forte e viva, a certeza de onde quero chegar. Hoje ganhei, num passo pequeno, numa encruzilhada. E tenho a caneta na mão, porque a minha escolha foi isto mesmo: minha. Talvez porque foi fácil, e a "publicidade aos outros caminhos" foi fraquinha. Talvez porque as outras opções não me atraiam. Talvez porque.... Ou talves porque sei que quero ser Santa, e que a Santidade se constói, precisamente, nas escolhas dos dias mais banais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

FAQ's



Incomoda-me a pergunta de Jesus a Pedro: "E vós, quem dizeis que Eu sou?". Parece banal. Óbvio, até. "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo". Pedro estava ali, cara-a-cara com Jesus, e pôde responder-lhe com voz mais ou menos firme, mas ali na hora. Muitos séculos depois, a pergunta de Jesus mantém-se e exige uma resposta tão ou mais pronta quanto a de Pedro, mas que já não se pinta com palavras. Como aqueles dois filhos, a quem o pai pede ajuda para a vinha. A resposta que Lhe dou não pode ser um sim bonito mas vazio; ainda que esta resposta implique que eu tenha que pegar na enxada e desbravar caminhos que nunca pisei. Jesus pede-me que O mostre, que diga com a minha vida que ele é o Cristo que me salva, a cada vez que cedo. Pede-me que a minha vida grite que não há nada mais acima d'Ele. E, não raras vezes, a minha vida grita tantas coisas tão diferentes de tudo isto... E surge de novo a pergunta, reformulada, directinha à minha vida: "E a tua vida, quem diz que Eu sou?"


Aflige-me especialmente agora, que me deito para amanhã acordar cedo porque começa o período de praxes. E demoro-me a pensar nisto, neste Cristo que tenho na minha vida e que me pede que seja Seu espelho. E dou voltas à cabeça e ao coração para descortinar a forma de ser imagem de Deus para os "bichos".


Que este tempo que se avizinha não me impeça de falar. Melhor, de Te deixar falar por mim.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

(aquele) tempo




Dizem-te que quando o tempo chegar vais estar diferente. Dizem-te que ainda tens muito que crescer, e pedem-te que não te assustes por não te achares capaz, porque quando chegar o tempo serás mais organizada, mais crescida, e serás capaz. E tu não acreditas. Porque do alto da tua pouca sabedoria te julgas já capaz de tudo, e incapaz de ser melhor. Ouves durante dois anos (mais coisa, menos coisa) que muito vai mudar na tua vida, e que no tempo em que voltares vais perceber. E tu ouves, mas não consegues acreditar que seja possível que seja mesmo assim. E um dia o tempo diz-te que é hora de voltar. E tu chegas, e de repente percebes. Estás diferente. Cresceste. A histórias que ouvias dos outros, saem agora da tua boca. A serenidade que te parecia tão longíqua está agora nos teus gestos. Estás diferente. O tempo que passou e aquilo que viveste fez-te crescer. E tu que achavas que já não era possível...


O tempo chegou. E eu cresci.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

ela #3



A tarde estava bonita, e o sol que espreitava no céu azul convidava a sair. Depois de uma chamada perdida e um par de mensagens, sentiu-se arremessada para o passado... Se calhar era a prova de que o tempo não apaga tudo, e se calhar não apaga mesmo nada. Ponderou, e foi. E foi bom perceber que ambos tinham crescido. E que nem ele era o príncipe encantado montado num cavalo branco, nem ela era a princesa de vestido às flores sentada num vão de escada. Mas apesar disso tudo, o brilho nos olhos mantinha-se lá. Os risos e os sorrisos sinceros, mesmo passado tanto tempo, ainda existiam. Já não diziam o mesmo, nem podia ser assim. Agora traziam histórias de 7 sóis e 7 mares. Sorrisos e lágrimas de vidas cheias que se voltam a encontrar. Saíra de casa com medo, mas voltou com um sorriso, daqueles que provam que há mesmo coisas que são eternas. E que, às vezes, o passado não é para enterrar num baú de recordações com um qualquer autocolante. E todo este tempo depois, daquele rapazola despenteado de outros tempos restava apenas o sorriso branco e o brilho nos olhos, e da menina bailarina tinham apenas ficado os caracóis despenteados e os olhos grandes. Mas, pensou ao chegar a casa, foi bom vê-lo e mostrar-lhe que o tempo já a tinha ajudado a tornar-se mulher...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

seriously

5 de Setembro, parece-me um bom dia para começar =)

sábado, 3 de setembro de 2011

Setembro & o tempo a passar


Acordei já tarde. Espreitei o telemóvel. E mais do que a mensagem por ler, os meus olhos pararam na data. 3 de Setembro. E durante todo o dia, por entre mais uns quantos pensamentos, aquele 3 insistiu em aparecer.
As férias já foram, já estão. O que havia para fazer, ou está feito ou já não se faz. Falta uma semana. E foi rápido, sim. Mas foi rápido porque foi intenso.
O início de mais um ano vai trazer muita coisa, já o adivinho. Mas como dizia há dias a um amigo, que eu permita que me traga coisas boas mas que consiga manter as coisas boas que agora já tenho.
Ando acelerada, como é meu costume. Com muitas coisas a acontecerem ao mesmo tempo, e com projectos sempre a começar. Mas estou serena, cá por dentro. E corro, sim; mas sei para onde. Posso não chegar hoje, nem no próximo ano. Mas quero chegar...