quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

"Este é o tempo favorável..."

E é mesmo. Para uma data de coisas.



Quero-me perto.

E quero-Te perto.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sentidos do gosto





Gosto de luz e de espaços abertos.



Gosto de me colar a ti na cor do vazio.






quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Canção Grata

Por tudo o que me deste
inquietação cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouca
Noites de insónia
Pelas ruas como louca
Obrigada, obrigada

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão

Que bem que me faz agora
o mal que me fizeste
Mais forte e mais serena
E livre e descuidada
Sem ironia amor obrigada
Obrigada por tudo o que me deste


Florbela Espanca

domingo, 15 de fevereiro de 2009

(Sem título apropriado)

Apetecia-me escrever muita coisa, muito diferente.
Para não sair uma borrada, abstenho-me.
E fica só a nota de que amanhã volto à minha Lisboa.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

All about lights

O Bruno escreveu sobre luzes. E hoje de manhã, enquanto o lia, percebi que esta história das luzes e da Luz às vezes passa por nós sem nos darmos conta que ela existe.
Pois bem, gosto de dividir as coisas e de as encaixar nos seus devidos lugares (ainda que corra o risco de me enganar na etiquetação).

Comecemos pelas luzes, que é aquilo de que o Bruno fala, segundo me parece. São luzes, sem mais. Estão em toda a parte: na estrada, nos prédios, na mesa de cabeceira do quarto, no tecto da casa de banho... Existem para nos iluminar (lá está, constatações óbvias). Quando são verdes, azuis, amarelas, vermelhas, ou de outra cor qualquer, distorcem o que vemos. E já não vemos o que lá está, mas o que lá está sob um filtro verde (por exemplo). E estas luzes coloridas não são más (caramba, as luzes nem têm personalidade!); a questão é que, apesar de se mostrarem alegres e de nos atraírem tanto, de facto não nos mostram a realidade (parece quase uma contradição).

Às vezes andamos assim, atraídos, com outras coisas que não são luzes, mas que são mais coloridas que a Luz. E, se a luz for vermelha, vemos tudo sob um filtro vermelho, e se for amarela, sob um filtro amarelo. Somos enganados, e deixamos! Porque, lá está, não vemos o que lá está. Vemos o que lá está sob um filtro colorido.

E agora vem a Luz. Que não tem cor aparente. Que, à primeira vista, não é atractiva, mas vulgar. Mas que tem a vantagem de não nos enganar. E de, por ser branca, nos mostrar o mundo como ele é. Não nos limita o que vemos, mas deixa-nos autonomia para colorir o que vemos do modo como quisermos, a partir de nós.

(Fui extensa, e não sei se fui clara. Espero mesmo que sim.)

"O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina." (Jo 1, 9)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

constatações#1

Pessoas normais falam de coisas,
pessoas inteligentes falam de ideias,
e pessoas medíocres falam de pessoas.
Platão

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Hoje voltei!


Custou-me, claro. Os ossos estalaram, os músculos esticaram, esticaram, e DOERAM! Mas, e o bem que me soube?! =)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

De boas intenções...

Queria ter ido correr de manhã, mas encontrei o céu tão ameaçador que a vontade passou!
(Farta deste tédio desta vila.)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Uma questão de postura



Costas direitas, nariz para cima e olhar no futuro.