Podia, se assim quisesse, ser feliz de olhos fechados. Como tu. Nos teus sonhos, quando voas de asas abertas ao pôr do sol de mão dada com o céu azul, és tão feliz! Nos teus sonhos, quando nadas no oceano quente e aconchegante ao lado de peixes de mil cores, és tão feliz! Nos teus sonhos, naqueles em que vives rodeada daqueles que amas, e nos quais não existe mais ninguém para além deles, és tão feliz! E nos teus sonhos, naqueles sonhos em que mexes os dedos como quem mexe em fantoches, e pintas com as tuas cores os sonhos daqueles que também já fizeste dormir, és mesmo feliz! Mas isto é pouco, caramba. E pergunto-me muitas vezes se vives nos sonhos, porque não quero sequer sonhar que não percebas que a vida que se vive de olhos abertos não é feita de nuvens brancas, céu azul e casinhas de bonecas com telhados de gomas e janelas de chocolate. Não quero sequer sonhar que não percebas que, para além de sonhares de vez em quando, convém que vivas. E convém que vivas decentemente, sem medir quanto é que lucras com cada lágrima ou cada sorriso, cada abraço e cada beijo. Porque há coisas que, simplesmente, não têm preço. Como os sonhos, lá está, que tu conheces tão bem. Felicidade, s. f. (do Latim felicitate). Qualidade ou estado de quem é feliz. Ventura; boa fortuna; sorte. Êxito. Contentamento.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
de olhos fechados não se vê o futuro
Podia, se assim quisesse, ser feliz de olhos fechados. Como tu. Nos teus sonhos, quando voas de asas abertas ao pôr do sol de mão dada com o céu azul, és tão feliz! Nos teus sonhos, quando nadas no oceano quente e aconchegante ao lado de peixes de mil cores, és tão feliz! Nos teus sonhos, naqueles em que vives rodeada daqueles que amas, e nos quais não existe mais ninguém para além deles, és tão feliz! E nos teus sonhos, naqueles sonhos em que mexes os dedos como quem mexe em fantoches, e pintas com as tuas cores os sonhos daqueles que também já fizeste dormir, és mesmo feliz! Mas isto é pouco, caramba. E pergunto-me muitas vezes se vives nos sonhos, porque não quero sequer sonhar que não percebas que a vida que se vive de olhos abertos não é feita de nuvens brancas, céu azul e casinhas de bonecas com telhados de gomas e janelas de chocolate. Não quero sequer sonhar que não percebas que, para além de sonhares de vez em quando, convém que vivas. E convém que vivas decentemente, sem medir quanto é que lucras com cada lágrima ou cada sorriso, cada abraço e cada beijo. Porque há coisas que, simplesmente, não têm preço. Como os sonhos, lá está, que tu conheces tão bem.
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