sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Quando é o dia?

O ponteiro do relógio. Já viste? Faz sempre o mesmo, precisamente. Após 60 "tic-tac's" está outra vez no mesmo sítio...
Agarra um elástico. Puxa-o, e depois solta-o, e depois puxa-o, e solta-o outra vez. Afasta-se, verdade? Mas aproxima-se logo a seguir...
A chuva. Cai, sim, claro. De onde vem? Das nuvens, pois. E depois de cair? Evapora, ora. Volta para as nuvens...
À manhã sucede-se a tarde, e, depois do pôr-do-sol, a noite, e depois desta uma nova manhã...

Ciclos...

E agora aproximamo-nos outra vez, boa? Trocamos o que temos para dar e estamos bem! E depois, não aguentamos, não conseguimos, não é bem isto. E voltamos a dizer que não nos vamos afastar, e afastamo-nos. E depois, lentamente, aproximamo-nos outra vez...
Até ao dia em que fizer sentido parar. Até ao dia em que um dos degraus deste ciclo fizer mais sentido que todos os outros. Até lá, é mais um ciclo (vicioso, e viciante). Até ao dia...

1 comentário:

Bruno Conchinha disse...

Parece-me que vês ciclos onde não os há!
Abraço